Com a suspensão de Richarlyson, expulso no clássico contra o Santos, o São Paulo terá um lateral-esquerdo de ofício em campo neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Ceará, no Castelão, pelo Brasileiro: Diogo. O jovem espera aproveitar a chance para provar ao técnico Paulo César Carpegiani que pode ser o dono da posição permanentemente.
- Chegou a minha hora. Venho trabalhando forte, tentando buscar meu espaço e minha hora está aí. Independentemente da situação do Richarlyson, o Carpegiani vem notando o meu trabalho, isso é o mais importante, vou tentar agarrar esta oportunidade - ressaltou Diogo.
- Quando eu entro em campo priorizo a marcação para depois jogar. O Carpegiani pede isso bastante, para só descer nas horas certas.
Em janeiro, Diogo entrou com uma ação na Justiça do Trabalho para tentar se livrar do contrato com o São Paulo. Ele só entrou em acordo com o clube no fim de março. Apesar de admitir que o tempo longe trouxe prejuízos pelo menos na parte física, Diogo prefere não falar sobre o arrependimento de ter se desentendido com o clube.
- Dei uma sumida, mas isso é passado. Atrapalhou um pouco o meu ritmo de jogo, que hoje não é 100%, mas aguento 90 minutos e vou dar meu máximo em campo. Como lá em Fortaleza é quente para caramba, tenho que me cuidar - acrescentou o lateral.
Afastado do time do São Paulo na última sexta-feira, por causa de um remédio para dor de cabeça, Dagoberto está mesmo fora do jogo contra o Ceará, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Castelão, pelo Brasileiro. O atacante se medicou na última terça, por conta de um quadro de gripe, e o medicamento continha substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). Como o prazo médio de eliminação do componente pelo corpo é de cerca de cinco dias, o departamento médico preferiu não arriscar a escalação do jogador, que ficará fora deste duelo em Fortaleza.
- Ele está fora mesmo, por precaução. Até procuramos laboratórios que fizessem o exame, mas o prazo não era suficiente. Como é algo bem simples, um remédio para dor de cabeça, basta esta medida. Colocar o atleta em campo poderia trazer um problema desnecessário para ele e para o clube, que estaria sujeito até a multas e perdas de pontos - explicou o médico tricolor, José Sanchez, na manhã deste sábado, no CT da Barra Funda.
Enquanto o técnico Paulo César Carpegiani trabalhou posicionamento de meio e ataque com o grupo que viaja para Fortaleza, Dagoberto bateu bola com Samuel, Carleto, Ilsinho e Bruno Uvini em outro canto do gramado. O camisa 25, no entanto, não terá problemas para enfrentar o Atlético-PR, na próxima quinta-feira, na Arena Barueri, pois a substância já terá sido eliminada pelo seu corpo.
- Ele está fora mesmo, por precaução. Até procuramos laboratórios que fizessem o exame, mas o prazo não era suficiente. Como é algo bem simples, um remédio para dor de cabeça, basta esta medida. Colocar o atleta em campo poderia trazer um problema desnecessário para ele e para o clube, que estaria sujeito até a multas e perdas de pontos - explicou o médico tricolor, José Sanchez, na manhã deste sábado, no CT da Barra Funda.
Enquanto o técnico Paulo César Carpegiani trabalhou posicionamento de meio e ataque com o grupo que viaja para Fortaleza, Dagoberto bateu bola com Samuel, Carleto, Ilsinho e Bruno Uvini em outro canto do gramado. O camisa 25, no entanto, não terá problemas para enfrentar o Atlético-PR, na próxima quinta-feira, na Arena Barueri, pois a substância já terá sido eliminada pelo seu corpo.
A oito jogos do fim do Brasileiro, o São Paulo está com 44 pontos, na nona posição, e a dois pontos do Atlético-PR, último time na zona de classificação da Libertadores. Como ainda enfrenta equipes que estão acima na tabela (Atlético-PR, Cruzeiro, Corinthians e Fluminense), tem chances de subir rapidamente e beliscar uma vaga na competição continental no ano que vem. Mas antes tem que passar pelo Ceará neste domingo, às 16h (de Brasília, 15h local), no Castelão. Para Ricardo Oliveira, esta é mais uma das "finais" que o time paulista terá que enfrentar para sair feliz do Brasileirão.
- Não penso em perder nenhum ponto. Independentemente de jogar contra Corinthians, Fluminense e Cruzeiro. Já perdemos muitos pontos, recuperamos alguns, mas ainda estamos no prejuízo e precisamos continuar somando. Não vamos mudar o nosso foco, que é jogo após jogo. Não dá para comemorar ou lamentar o que aconteceu. O que foi positivo podemos aplicar. Contra o Ceará será uma nova final. É isso que está fazendo o nosso time jogar como está jogando, mostrando um bom futebol, com uma característica diferente. Todos têm se esforçado muito para ajudar. Os resultados estão aparecendo. Precisamos continuar nessa linha - ressaltou o atacante.
Paulo César Carpegiani vai ao Castelão para buscar a vitória com o São Paulo. Mas ao ser perguntado se o Tricolor tinha obrigação de vencer pelo fato de o adversário estar em uma posição intermediária (em 12º, com 39 pontos), o comandante pregou respeito ao Vozão.
- O Ceará deve pensar o mesmo, que tem obrigação de ganhar. Em um campeonato como esse temos a obrigação de vencer todas as partidas. Sei que conseguir estes três pontos será muito importante para que consigamos entrar na briga do campeonato - explicou Carpegiani
- Não penso em perder nenhum ponto. Independentemente de jogar contra Corinthians, Fluminense e Cruzeiro. Já perdemos muitos pontos, recuperamos alguns, mas ainda estamos no prejuízo e precisamos continuar somando. Não vamos mudar o nosso foco, que é jogo após jogo. Não dá para comemorar ou lamentar o que aconteceu. O que foi positivo podemos aplicar. Contra o Ceará será uma nova final. É isso que está fazendo o nosso time jogar como está jogando, mostrando um bom futebol, com uma característica diferente. Todos têm se esforçado muito para ajudar. Os resultados estão aparecendo. Precisamos continuar nessa linha - ressaltou o atacante.
Paulo César Carpegiani vai ao Castelão para buscar a vitória com o São Paulo. Mas ao ser perguntado se o Tricolor tinha obrigação de vencer pelo fato de o adversário estar em uma posição intermediária (em 12º, com 39 pontos), o comandante pregou respeito ao Vozão.
- O Ceará deve pensar o mesmo, que tem obrigação de ganhar. Em um campeonato como esse temos a obrigação de vencer todas as partidas. Sei que conseguir estes três pontos será muito importante para que consigamos entrar na briga do campeonato - explicou Carpegiani
Sem poder contar com Jean, Alex Silva e Richarlyson, todos suspensos, o técnico Paulo César Carpegiani não esconde a preocupação com a defesa do São Paulo para a partida do próximo domingo, contra o Ceará, que será disputada no Castelão, em Fortaleza. O treinador comandou um treino tático na manhã desta quinta-feira, no CT da Barra Funda, e deu atenção total ao setor que, no final de semana, terá Renato Silva, Xandão e Diogo como novidades.
Antes de começar o treino, Carpegiani distribui coletes, o que revelou que Carlinhos Paraíba ganhou a disputa com Casemiro por uma vaga no meio-campo. O treinador dividiu o time titular em duas partes. Enquanto Rodrigo Souto, Carlinhos, Lucas, Dagoberto, Ricardo Oliveira e Fernandinho ficaram tocando bola em um lado do gramado, o treinador foi para o outro com Renato Silva, Xandão, Miranda e Diogo.
Primeiro, ele trabalhou o posicionamento da nova defesa com a bola rolando. O time reserva, com Zé Vitor, Marlos, Ilsinho, Fernandão, Cleber Santana e Carleto atacava pelos dois lados e sempre com bola rasteira. Como normalmente faz, a cada lance, o treinador parava o treino e gesticulava muito para os seus jogadores. Foram exatos 30 minutos de instruções.
Na sequência, todo o campo voltou a ser utilizado e parecia que seria realizado um coletivo. Mas o trabalho tático continuou. Desta vez no ataque, Carpegiani trabalhou a movimentação dos seus homens de frente. Diferente do que aconteceu no clássico contra o Santos, Lucas ganhou um pouco mais de liberdade na hora da recomposição, já que Renato Silva terá uma função defensiva, ao contrário de Jean, que também apoiava o ataque.
Logo depois, o treinador fez um novo trabalho de posicionamento defensivo, só que com a bola aérea e sempre com Carleto cobrando escanteio pelo lado direito. O time titular se defendia na área com Renato Silva, Xandão, Miranda, Diogo, Rodrigo Souto e Ricardo Oliveira. Quando Rogério Ceni conseguia fazer a defesa, ele acionava rapidamente o contra-ataque, com Lucas aberto pela direita, Dagoberto pelo meio e Fernandinho na esquerda.
À tarde, será realizado um novo treino no CT da Barra Funda. Se nenhum problema de última hora acontecer, o Tricolor buscará sua quarta vitória no Campeonato Brasileiro com Rogério Ceni; Renato Silva, Xandão, Miranda e Diogo; Rodrigo Souto e Carlinhos Paraiba; Lucas, Dagoberto e Fernandinho; Ricardo Oliveira
Antes de começar o treino, Carpegiani distribui coletes, o que revelou que Carlinhos Paraíba ganhou a disputa com Casemiro por uma vaga no meio-campo. O treinador dividiu o time titular em duas partes. Enquanto Rodrigo Souto, Carlinhos, Lucas, Dagoberto, Ricardo Oliveira e Fernandinho ficaram tocando bola em um lado do gramado, o treinador foi para o outro com Renato Silva, Xandão, Miranda e Diogo.
Primeiro, ele trabalhou o posicionamento da nova defesa com a bola rolando. O time reserva, com Zé Vitor, Marlos, Ilsinho, Fernandão, Cleber Santana e Carleto atacava pelos dois lados e sempre com bola rasteira. Como normalmente faz, a cada lance, o treinador parava o treino e gesticulava muito para os seus jogadores. Foram exatos 30 minutos de instruções.
Na sequência, todo o campo voltou a ser utilizado e parecia que seria realizado um coletivo. Mas o trabalho tático continuou. Desta vez no ataque, Carpegiani trabalhou a movimentação dos seus homens de frente. Diferente do que aconteceu no clássico contra o Santos, Lucas ganhou um pouco mais de liberdade na hora da recomposição, já que Renato Silva terá uma função defensiva, ao contrário de Jean, que também apoiava o ataque.
Logo depois, o treinador fez um novo trabalho de posicionamento defensivo, só que com a bola aérea e sempre com Carleto cobrando escanteio pelo lado direito. O time titular se defendia na área com Renato Silva, Xandão, Miranda, Diogo, Rodrigo Souto e Ricardo Oliveira. Quando Rogério Ceni conseguia fazer a defesa, ele acionava rapidamente o contra-ataque, com Lucas aberto pela direita, Dagoberto pelo meio e Fernandinho na esquerda.
À tarde, será realizado um novo treino no CT da Barra Funda. Se nenhum problema de última hora acontecer, o Tricolor buscará sua quarta vitória no Campeonato Brasileiro com Rogério Ceni; Renato Silva, Xandão, Miranda e Diogo; Rodrigo Souto e Carlinhos Paraiba; Lucas, Dagoberto e Fernandinho; Ricardo Oliveira
Foram apenas três jogos, mas o trabalho de Paulo César Carpegiani só ganha elogios. Unanimidade entre os jogadores, o comandante também foi elogiado pelo presidente Juvenal Juvêncio. Segundo o dirigente, o São Paulo está recuperando o seu futebol habitual, ofensivo, com toque de bola envolvente.
- Claro que eu não poderia dizer diferente, até porque tem vitórias. Mas estou gostando bastante da disciplina, da rigidez do trabalho, da seriedade, do jogo fronteiriço. Esse deve ser o jogo do São Paulo. O time voltou a jogar com alegria, com emoção. Não é mais aquele jogo fechado, retrancado. Realmente estou gostando bastante – afirmou Juvenal.
Para o presidente do São Paulo, Carpegiani poderá repetir a trajetória de sucesso de Muricy Ramalho que permaneceu no clube por três anos e meio e conquistou os títulos brasileiros de 2006, 2007 e 2008.
- Contratar técnicos no futebol brasileiro não é uma coisa fácil. Temos treinadores com muito nome, grandes salários e muitos defeitos. Não é simplesmente contratar. Trouxemos o Ricardo Gomes e, quando ele saiu, colocamos o rapaz da base (Sérgio Baresi interinamente). Espero que ele (Carpegiani) seja uma realidade e que possamos ter um longo caminho ao seu lado, assim como foi com o Muricy – ressaltou o dirigente.
Apesar do sucesso de Carpegiani, Juvenal não se arrepende de ter colocado Sérgio Baresi no comando da equipe por 14 jogos no Campeonato Brasileiro.
- A imprensa não gostou, a torcida não gostou e os resultados não foram auspiciosos. Mas valeu a iniciativa. Isso trouxe um oxigênio novo e um recado para o pessoal da Barra Funda, que deve prestar mais atenção com o que é feito em Cotia. Olhem para a base porque veio até o técnico. Em 2011, isso vai aumentar, quero que o São Paulo tenha condições de formar um time criado em casa. É difícil e, no início, pode trazer prejuízo. Mas é o que acho certo para ter uma administração equilibrada. O futebol vai quebrar. Eu sei quanto estão pagando de salário para alguns jogadores que foram recentemente repatriados. É proibitivo – concluiu.
- Claro que eu não poderia dizer diferente, até porque tem vitórias. Mas estou gostando bastante da disciplina, da rigidez do trabalho, da seriedade, do jogo fronteiriço. Esse deve ser o jogo do São Paulo. O time voltou a jogar com alegria, com emoção. Não é mais aquele jogo fechado, retrancado. Realmente estou gostando bastante – afirmou Juvenal.
Para o presidente do São Paulo, Carpegiani poderá repetir a trajetória de sucesso de Muricy Ramalho que permaneceu no clube por três anos e meio e conquistou os títulos brasileiros de 2006, 2007 e 2008.
- Contratar técnicos no futebol brasileiro não é uma coisa fácil. Temos treinadores com muito nome, grandes salários e muitos defeitos. Não é simplesmente contratar. Trouxemos o Ricardo Gomes e, quando ele saiu, colocamos o rapaz da base (Sérgio Baresi interinamente). Espero que ele (Carpegiani) seja uma realidade e que possamos ter um longo caminho ao seu lado, assim como foi com o Muricy – ressaltou o dirigente.
Apesar do sucesso de Carpegiani, Juvenal não se arrepende de ter colocado Sérgio Baresi no comando da equipe por 14 jogos no Campeonato Brasileiro.
- A imprensa não gostou, a torcida não gostou e os resultados não foram auspiciosos. Mas valeu a iniciativa. Isso trouxe um oxigênio novo e um recado para o pessoal da Barra Funda, que deve prestar mais atenção com o que é feito em Cotia. Olhem para a base porque veio até o técnico. Em 2011, isso vai aumentar, quero que o São Paulo tenha condições de formar um time criado em casa. É difícil e, no início, pode trazer prejuízo. Mas é o que acho certo para ter uma administração equilibrada. O futebol vai quebrar. Eu sei quanto estão pagando de salário para alguns jogadores que foram recentemente repatriados. É proibitivo – concluiu.
O grupo principal do São Paulou treinou nesta terça-feira no CT de Cotia, que habitualmente abriga as categorias de base do clube. Quem viveu momentos de nostalgia antes e depois da atividade foi o zagueiro Alex Silva. Em 2006, quando chegou ao clube para disputar a Copa São Paulo, o jogador passou 20 dias no CT se preparando para a competição.
- A gente fica muito feliz por retornar aqui, pois foi onde tudo começou. É a minha história. Tem muita coisa diferente, mas é legal você relembrar. Passa um filme na cabeça. Não imaginava ter todo este sucesso no São Paulo e ter vestido a camisa da Seleção também - explicou Alex, que foi tricampeão brasileiro pelo São Paulo.
Pirulito, como é apelidado o zagueiro, lembra que, apesar do grande sucesso no time de cima, sua primeira experiência no São Paulo não foi das melhores. O time de juniores não foi campeão da Copinha.
- Quando recebi a notícia que viria para o São Paulo, eu fiquei muito feliz. Ainda era garoto e foi um sonho realizado. Não fizemos uma boa Copa São Paulo, mas aprendi muito no tempo em que eu fiquei aqui em Cotia. É um dos melhores CTs do Brasil - concluiu Alex, que já fez 117 partidas pelo time principal do São Paulo.
- A gente fica muito feliz por retornar aqui, pois foi onde tudo começou. É a minha história. Tem muita coisa diferente, mas é legal você relembrar. Passa um filme na cabeça. Não imaginava ter todo este sucesso no São Paulo e ter vestido a camisa da Seleção também - explicou Alex, que foi tricampeão brasileiro pelo São Paulo.
Pirulito, como é apelidado o zagueiro, lembra que, apesar do grande sucesso no time de cima, sua primeira experiência no São Paulo não foi das melhores. O time de juniores não foi campeão da Copinha.
- Quando recebi a notícia que viria para o São Paulo, eu fiquei muito feliz. Ainda era garoto e foi um sonho realizado. Não fizemos uma boa Copa São Paulo, mas aprendi muito no tempo em que eu fiquei aqui em Cotia. É um dos melhores CTs do Brasil - concluiu Alex, que já fez 117 partidas pelo time principal do São Paulo.
Na última segunda-feira, a Conmebol devolveu uma vaga na Libertadores ao Brasil, permitindo assim que o G-3 do Brasileirão voltasse a ser G-4. No entanto, se um brasileiro for campeão da Copa Sul-Americana, o G-4 desaparece novamente. Para Paulo César Carpegiani, técnico do São Paulo, nada mudou. Ele não vai considerar a alteração, mesmo que ela signifique que o Tricolor está atualmente a dois pontos do time que está na zona da competição continental.
- É o famoso condicional da palavra 'se'. Não gosto disso. No meu entendimento isso tira o estímulo, os times relaxam um pouco achando que agora há mais uma vaga. O 'se' não nos serve. Não quero que o São Paulo esteja nesta condição. Vamos esquecer o G-4, que chega em uma hora ruim, e focar nas nossas metas, que serão reveladas na hora certa - explicou o treinador.
Carpegiani aproveitou a terça-feira para levar o elenco profissional para treinar em Cotia, no Centro de Treinamento destinado à base tricolor. Os jogadores trabalharam em um dos 11 campos e depois almoçaram no refeitório do local. No fim, foram cercados pelos jovens das categorias inferiores para pedidos de fotos e autógrafos. O comandante acenou com a possibilidade de comandar mais treinos no grande complexo esportivo.
- Treinar aqui não vai representar aproximação, e sim obrigação, pois o CT de Cotia faz parte do São Paulo, é tudo uma coisa só. Quero interligar os trabalhos de Cotia com os do profissional. Afinal, os jogadores nascem aqui.
Uma vitória para ficar marcada na história. O triunfo de 4 a 3 sobre o Santos, no último domingo, no Morumbi, dará ainda mais combustível para que o São Paulo brigue com todas as suas forças por uma vaga na Taça Libertadores da América de 2011. Para o técnico Paulo César Carpegiani, o saldo da última partida é muito maior do que os três pontos conquistados na tabela de classificação.
- Resgatamos o orgulho do torcedor são-paulino e o amor próprio do nosso time. A vitória sobre o Santos era fundamental, afinal se tratava de uma equipe que vinha crescendo. Vencemos um dos favoritos, que vinha batendo a todos. Tínhamos de buscar o resultado, a obrigação era nossa – lembrou o treinador.
Carpegiani disse que o placar dilatado da partida não o surpreendeu.
- Fiquei espantado com os dois times. Fiquei pensando que ia ser 10 a 9, 10 a 10, pela qualidade e potencial. Fui atleta, mas fora de campo estava muito preocupado, porque era muita velocidade dos dois lados. Foi preocupante, afinal faz duas semanas que comecei o meu trabalho no São Paulo, enquanto que o Santos, apesar de ter perdido o Ganso, tem um conjunto formado. Foi um jogo para cardíacos – ressaltou o comandante do time do Morumbi.
O treinador diz que o time precisa melhorar muito para poder sonhar com o seu grande objetivo, que é uma vaga na Libertadores do ano que vem.
- Vencemos um dos favoritos, mas ainda precisamos melhorar demais. Agora teremos mais uma semana inteira para trabalhar e já aviso que a ideia é repetir o time que começou a partida – concluiu o treinador.
- Resgatamos o orgulho do torcedor são-paulino e o amor próprio do nosso time. A vitória sobre o Santos era fundamental, afinal se tratava de uma equipe que vinha crescendo. Vencemos um dos favoritos, que vinha batendo a todos. Tínhamos de buscar o resultado, a obrigação era nossa – lembrou o treinador.
Carpegiani disse que o placar dilatado da partida não o surpreendeu.
- Fiquei espantado com os dois times. Fiquei pensando que ia ser 10 a 9, 10 a 10, pela qualidade e potencial. Fui atleta, mas fora de campo estava muito preocupado, porque era muita velocidade dos dois lados. Foi preocupante, afinal faz duas semanas que comecei o meu trabalho no São Paulo, enquanto que o Santos, apesar de ter perdido o Ganso, tem um conjunto formado. Foi um jogo para cardíacos – ressaltou o comandante do time do Morumbi.
O treinador diz que o time precisa melhorar muito para poder sonhar com o seu grande objetivo, que é uma vaga na Libertadores do ano que vem.
- Vencemos um dos favoritos, mas ainda precisamos melhorar demais. Agora teremos mais uma semana inteira para trabalhar e já aviso que a ideia é repetir o time que começou a partida – concluiu o treinador.
O jogo estava difícil, disputado, com ânimos acirrados, e Richarlyson tratou de deixar tudo mais difícil para o São Paulo ao ser expulso com 13 minutos do segundo tempo. O Tricolor vencia o Santos por 3 a 2 e sofreu o empate pouco depois, aos 26. Menos mal para o volante que nos acréscimos Jean garantiu a vitória para o time do Morumbi. Mesmo assim, o cartão vermelho não vai ficar barato para Ricky.
- Todo jogador que é expulso acaba deixando os outros dez em situação incômoda. Vou ter uma conversa interna com o Richarlyson. Acho que temos que iniciar com 11 e terminar com 11 - criticou o treinador.
O vice de futebol tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, também criticou a atitude de Richarlyson.
- Foi absolutamente inconveniente, não havia necessidade. Se o juiz quisesse expulsar só pela segunda falta, poderia ter feito. O grande prejudicado com isso vai ser ele, que vai perder posição. Não discutimos sobre isso ainda, mas com certeza será repreendido. Uma das coisas que me deixa tranquilo é que o próprio Capergiani faria isso - declarou o dirigente.
No jogo contra o Vitória, Dagoberto viveu situação parecida. Levou o terceiro amarelo e na reapresentação levou uma bronca no atacante na frente de todos. O mesmo deve acontecer com Ricky. E pior: assim como disse Leco, é o próprio jogador quem dá chance a algum reserva se firmar na equipe.
- Isso abre a possibilidade de dar oportunidade a outros. Escalo sempre o que tenho de melhor - disse Carpegiani.
Dois times com objetivos diferentes, mas a mesma filosofia: o jogo ofensivo. De um lado, o São Paulo, que, com a chegada de Paulo César Carpegiani, resgatou a sua essência e vai a campo com três atacantes para buscar a vitória e continuar na briga por uma difícil vaga na Taça Libertadores de 2011. Do outro, o Santos, terceiro melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 48 gols (atrás apenas de Corinthians, com 52, e Fluminense, com 49), e que busca o triunfo para definitivamente entrar na briga pelo título brasileiro.
Com esses ingredientes, a expectativa é de um grande clássico neste domingo, às 18h30m, no Morumbi. Para apimentar ainda mais o duelo, um tabu entrará em campo. Em 2010, o time da capital não sabe o que é derrotar o rival da Baixada. Foram quatro jogos e quatro vitórias do Santos, sendo três pelo Campeonato Paulista (2 a 1, 3 a 2 e 3 a 0) e uma pelo Campeonato Brasileiro (1 a 0).
Sandro Meira Ricci (DF) apitará a partida, válida pela 30ª rodada. Ele será auxiliado pelos paulistas Emerson Augusto de Carvalho e Márcio Luiz Augusto. O Sportv transmitirá o clássico para todo o Brasil, menos o estado de São Paulo, que poderá assistir ao duelo pelo PFC. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os detalhes da partida, em Tempo Real.
São Paulo: animado pelas duas vitórias seguidas e principalmente pela radical mudança de postura, o Tricolor tem um clássico pela frente para mostrar que, definitivamente, pode sonhar com uma vaga na Libertadores em 2011. Se conquistar a vitória e dependendo dos outros resultados, o time, que hoje é décimo, poderá subir até três colocações.
Santos: após três vitórias seguidas sobre concorrentes diretos da parte de cima da tabela (Fluminense, Atlético-PR e Internacional), o Peixe entrou de vez na luta pelo título brasileiro. O time da Baixada tem 48 pontos, seis a menos do que o líder Cruzeiro. Se vencer, pode até pular para a terceira colocação, dependendo do resultado do Corinthians, que enfrenta o Guarani.
São Paulo: em relação ao time que venceu o Grêmio Prudente, na última rodada, Carpegiani ganhou o reforço de Dagoberto, que cumpriu suspensão. Ele escalou um time altamente ofensivo, com quatro homens de frente: Dagoberto, Ricardo Oliveira, Lucas e Fernandinho. Os dois últimos terão a obrigação de voltar para recompor a marcação no meio-campo. Casemiro, vetado por causa de uma amidaglite, será substituído por Carlinhos Paraíba. Dessa forma, o time será formado por Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba e Lucas; Dagoberto, Ricardo Oliveira e Fernandinho.
Santos: a única mudança na equipe em relação à última partida - vitória por 1 a 0 sobre o Inter, na quarta-feira - é a entrada no lateral-esquerdo Alex Sandro, que substitui o machucado Léo. Com isso, o Santos vai a campo com: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Arouca, Roberto Brum, Danilo e Alan Patrick; Neymar e Zé Eduardo.
São Paulo: os desfalques são Casemiro, que não treinou durante a semana por causa de uma amidaglite; Xandão, em fase final de recuperação após lesão muscular na coxa esquerda; Jorge Wagner, que se recupera de fratura na mão esquerda; Ilsinho, aprimorando a forma física após se recuperar de lesão no tornozelo; Junior Cesar, que sofreu uma cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo e só volta em 2011; e Bosco, com uma torção no joelho direito.
Santos: o lateral-esquerdo Léo será poupado, por causa de uma leve lesão cervical após uma pancada no pescoço diante do Inter. O meia Madson e o atacante Keirrison já estão liberados pelo departamento médico, mas Martelotte resolveu não levá-los para o clássico, já que ambos estão ainda não estão com o condicionamento físico ideal. O meia Marquinhos e o atacante Marcel, ambos em recuperação de lesão muscular na coxa, seguem fora. Já o goleiro reserva Felipe operou o joelho direito e ficará afastado por seis meses. Rodriguinho, Paulo Henrique Ganso e Bruno Rodrigo, todos machucados, estão fora do time há mais tempo.
São Paulo: Rogério Ceni, Alex Silva, Renato Silva, Samuel, Rodrigo Souto, Jean, Cléber Santana e Lucas.
Santos: Rafael, Durval, Bruno Aguiar, Pará, Maranhão, Léo, Alex Sandro, Roberto Brum, Arouca, Zezinho e Marcel.
São Paulo: animado pelos três gols marcados na vitória sobre o Grêmio Prudente, o atacante Ricardo Oliveira será a referência do ofensivo Tricolor neste domingo. Com seis gols em dez partidas disputadas, ele tem a segunda melhor média do campeonato (0,60 gol por jogo), atrás apenas de Jonas, artilheiro do Nacional.
Santos: fazendo menos firulas em campo, o atacante Neymar está voltando a apresentar um bom futebol e tem sido mais eficiente e decisivo para o Peixe. Na última quarta-feira, em um vacilo defensivo do adversário, marcou o gol na vitória sobre o Internacional, por 1 a 0.
Paulo César Carpegiani (técnico do São Paulo): "Prefiro ser agudo, porque precisamos vencer o jogo. Podemos fazer frente ao time do Santos, sem nenhum receio. Estou otimista, acho que vamos vencer o jogo, mas será difícil. Respeito o adversário, é um time veloz, criativo e dinâmico, e estou otimista com a nossa evolução. Se eles (jogadores) não tivessem assimilado o que pedi, não escalaria"
Marcelo Martelotte (técnico do Santos): "O Santos vai mudar o mínimo possível as suas características dos últimos jogos. Vai ser um bom jogo com essa característica de velocidade na frente.Os dois times têm qualidade e quem tiver mais competência, e aproveitar isso, vai sair com a vitória. O momento do São Paulo também é bom. São dois times que vem de resultados positivos".
* Na história do Campeonato Brasileiro, São Paulo e Santos se enfrentaram 28 vezes na capital paulista. A vantagem é do Tricolor, com 14 vitórias, contra nove do rival. Cinco partidas terminaram empatadas. Vale lembrar que, desses duelos, 25 foram realizados no estádio do Morumbi e três no Pacaembu.
* A maior vitória do São Paulo sobre o Santos foi no Campeonato Brasileiro de 1989: 3 a 0, com gols de Nei, Edivaldo e Flávio. Já o maior triunfo do Peixe ocorreu na edição de 2006: 4 a 0, no estádio do Morumbi, gols de Fabiano (dois), Denis e Rodrigo Tiuí.
* Em duas edições, São Paulo e Santos decidiram vagas para a semifinal do Campeonato Brasileiro. Em 1990, o Tricolor levou a melhor, com uma vitória (1 a 0) e um empate (1 a 1). O troco do Peixe ocorreu em 2002, com duas vitórias (3 a 1 e 2 a 1).
Preocupados com outras competições, Santos e São Paulo se enfrentaram com suas equipes reservas no dia 25 de julho, na Vila Belmiro. O Peixe se preparava para disputar a final da Copa do Brasil, contra o Vitória, enquanto que o Tricolor teria na semana seguinte o Internacional, pela semifinal da Taça Libertadores. Em um jogo de poucas emoções, o Peixe acabou levando a melhor e venceu por 1 a 0, gol contra do zagueiro são-paulino Renato Silva, após cobrança de falta do meia Marquinhos pelo lado direito. (Veja ao lado os melhores momentos da partida do primeiro turno)
O São Paulo perdeu para o Santos quatro vezes este ano, é verdade. Mas está determinado a mudar esta história neste domingo, a partir das 18h30m, no Morumbi, pelo Brasileiro. E para diminuir o ímpeto do Peixe, o mais importante é parar Neymar. Os jogadores disseram que não haverá marcação especial, mas Alex Silva garante que o time estará de olho no garoto. O zagueiro são-paulino elogiou o oponente, famoso por dribles irreverentes e por sofrer faltas demais. E disse que não vê provocação no futebol do atacante santista.
- Não acho o Neymar provocativo, nunca tive problemas com ele, joguei contra ele desde que cheguei, é driblador e geralmente os zagueiros ficam irritados com jogador que tem essa qualidade e facilidade. Ele é um dos destaques do futebol brasileiro. A solução é não dar espaço para ele. Se no caso o Jean estiver diante dele, eu tenho que cobrir o Jean. Temos que manter o Neymar de costas para o gol, pois de frente ele é muito perigoso.
Se a defesa do São Paulo sempre foi um ponto forte da equipe, neste Brasileiro não está tão sólida. O time sofreu até agora 40 gols na competição, bem mais do que os 26 do Cruzeiro, equipe menos vazada. Mas, para Alex Silva, um triunfo diante do Santos e sem sofrer gols seria um grande incentivo para os defensores são-paulinos.
- Verdade, este jogo é uma prova de fogo para nossa defesa, assim como também jogamos contra o Palmeiras e não sofremos gols (o Tricolor venceu por 2 a 0). O Santos tem um ataque de qualidade e em grande fase, e tem o Neymar como destaque. O Paulo trabalhou desde o início todos os aspectos para melhorar nossa defesa - acrescentou o jogador.
Além de ser fundamental para manter o São Paulo vivo na busca por uma vaga na Libertadores, a vitória também significaria a engrenada da equipe, que tem tido dificuldades de vencer mais do que duas partidas seguidas.
- No momento essa vitória é muito importante para nós, o time ainda tem chance da Libertadores. Uma derrota domingo nos complicaria muito. Mas vamos ter a vantagem de enfrentar concorrentes diretos. Vencer o Santos tira um pouco dessa coisa de o São Paulo ganhar duas e perder a terceira. E ganhar clássico é sempre bom, ainda mais contra uma das melhores equipes do Brasileiro.
- Não acho o Neymar provocativo, nunca tive problemas com ele, joguei contra ele desde que cheguei, é driblador e geralmente os zagueiros ficam irritados com jogador que tem essa qualidade e facilidade. Ele é um dos destaques do futebol brasileiro. A solução é não dar espaço para ele. Se no caso o Jean estiver diante dele, eu tenho que cobrir o Jean. Temos que manter o Neymar de costas para o gol, pois de frente ele é muito perigoso.
Se a defesa do São Paulo sempre foi um ponto forte da equipe, neste Brasileiro não está tão sólida. O time sofreu até agora 40 gols na competição, bem mais do que os 26 do Cruzeiro, equipe menos vazada. Mas, para Alex Silva, um triunfo diante do Santos e sem sofrer gols seria um grande incentivo para os defensores são-paulinos.
- Verdade, este jogo é uma prova de fogo para nossa defesa, assim como também jogamos contra o Palmeiras e não sofremos gols (o Tricolor venceu por 2 a 0). O Santos tem um ataque de qualidade e em grande fase, e tem o Neymar como destaque. O Paulo trabalhou desde o início todos os aspectos para melhorar nossa defesa - acrescentou o jogador.
Além de ser fundamental para manter o São Paulo vivo na busca por uma vaga na Libertadores, a vitória também significaria a engrenada da equipe, que tem tido dificuldades de vencer mais do que duas partidas seguidas.
- No momento essa vitória é muito importante para nós, o time ainda tem chance da Libertadores. Uma derrota domingo nos complicaria muito. Mas vamos ter a vantagem de enfrentar concorrentes diretos. Vencer o Santos tira um pouco dessa coisa de o São Paulo ganhar duas e perder a terceira. E ganhar clássico é sempre bom, ainda mais contra uma das melhores equipes do Brasileiro.
Rogério Ceni recebeu a visita mais do que especial das filhas Clara e Beatriz durante o treino desta sexta-feira, no Morumbi. Vestidas de bailarina, as meninas observaram a atividade das cadeiras térreas. Depois foram trazidas pelo papai para o campo. Cumprimentaram o técnico Carpegiani e aproveitaram para brincar com as bolas de futebol espalhadas pelo gramado. Neste domingo, o São Paulo encara o Santos no estádio a partir das 18h30m, pelo Brasileiro (Foto: Site Oficial do São Paulo)
Paulo César Carpegiani vai na contramão da maioria dos técnicos brasileiros. O treinador não fecha treinamentos e não esconde escalação. Nesta sexta-feira, após o trabalho no gramado do Morumbi, ele revelou qual São Paulo colocará em campo neste domingo, às 18h30m, contra o Santos, pelo Brasileiro. E vai de Carlinhos Paraíba no meio, mudança que foi testada apenas neste último treinamento.
Casemiro, que passou a semana toda se recuperando de uma amigdalite, não será relacionado. Anteriormente, o treinador havia colocado Richarlyson no meio e Diogo na lateral esquerda. Mas, nesta sexta, pôs Carlinhos e deslocou Richarlyson para a lateral.
- Fiz isso pela dinâmica do meio. Ali é o coração do time, não pode ter perda de tempo. Optei por um jogador mais leve. Isso, aliado ao fato de o Richarlyson já jogar na lateral, ser forte e marcar bem, resultou na minha decisão. O Diogo tem um grande futuro, mas não está ainda bem fisicamente pela quantidade de jogos. Perdi um pouco de tempo durante a semana, mas cheguei à conclusão firme de que essa é a melhor formação. Gostaria de ter definido isso na terça para poder aproveitar a semana toda - explicou o técnico.
Carpegiani falou não só da ausência de Casemiro, mas também de Ilsinho, que está recuperado de uma torção no tornozelo esquerdo sofrida no clássico contra o Palmeiras, mas que também não será relacionado para esta partida de domingo, mesmo treinando com o grupo durante a semana.
- Ilsinho e Casemiro não estão relacionados porque vou dar prioridade a quem está melhor fisicamente, vou precisar das três modificações durante o jogo. O Casemiro está debilitado, precisa se recuperar. E o Ilsinho está há muito tempo sem jogar, e quando não passa a confiança de estar 100% não pode voltar - explicou.
Casemiro, que passou a semana toda se recuperando de uma amigdalite, não será relacionado. Anteriormente, o treinador havia colocado Richarlyson no meio e Diogo na lateral esquerda. Mas, nesta sexta, pôs Carlinhos e deslocou Richarlyson para a lateral.
- Fiz isso pela dinâmica do meio. Ali é o coração do time, não pode ter perda de tempo. Optei por um jogador mais leve. Isso, aliado ao fato de o Richarlyson já jogar na lateral, ser forte e marcar bem, resultou na minha decisão. O Diogo tem um grande futuro, mas não está ainda bem fisicamente pela quantidade de jogos. Perdi um pouco de tempo durante a semana, mas cheguei à conclusão firme de que essa é a melhor formação. Gostaria de ter definido isso na terça para poder aproveitar a semana toda - explicou o técnico.
Carpegiani falou não só da ausência de Casemiro, mas também de Ilsinho, que está recuperado de uma torção no tornozelo esquerdo sofrida no clássico contra o Palmeiras, mas que também não será relacionado para esta partida de domingo, mesmo treinando com o grupo durante a semana.
- Ilsinho e Casemiro não estão relacionados porque vou dar prioridade a quem está melhor fisicamente, vou precisar das três modificações durante o jogo. O Casemiro está debilitado, precisa se recuperar. E o Ilsinho está há muito tempo sem jogar, e quando não passa a confiança de estar 100% não pode voltar - explicou.
O São Paulo voltou a treinar no Morumbi nesta sexta-feira, o que não fazia desde as semifinais da Libertadores, em agosto, quando foi eliminado pelo Internacional. O gramado ainda exibe algumas marcas por conta dos dois grandes shows que o estádio recebeu na semana passada (Bon Jovi e Rush). Mas o que o treinador queria mesmo era preparar o time para todas as possíveis jogadas que o Santos vai apresentar no clássico deste domingo, às 18h30m (de Brasília), pelo Brasileirão.
O comandante dividiu o grupo em duas equipes e escalou o time titular com uma novidade. Como Casemiro, se recuperando de uma amigdalite, apenas correu em torno do gramado ao lado de Sérgio Mota, Carpegiani surpreendeu com Carlinhos Paraíba no meio. Com isso, Richarlyson voltou para a lateral esquerda e Diogo foi sacado.
O treinador testou vários tipos de jogadas, orientando os atletas detalhadamente, mostrando como eles deveriam fazer e usando sua experiência de ex-jogador para isso. Trabalhou a bola alçada na área, cruzamentos, marcação e posicionamento. Esmiuçou todas as possibilidades para não ter dor de cabeça contra o rival. Até Fernandão deu sugestão de jogada e foi ouvido pelo técnico, que aplicou as ideias do atacante.
Enquanto o time treinava no campo, as duas filhas gêmeas de Rogério Ceni observavam o trabalho do pai das cadeias inferiores. E ganharam um tchauzinho do camisa 1.
O comandante dividiu o grupo em duas equipes e escalou o time titular com uma novidade. Como Casemiro, se recuperando de uma amigdalite, apenas correu em torno do gramado ao lado de Sérgio Mota, Carpegiani surpreendeu com Carlinhos Paraíba no meio. Com isso, Richarlyson voltou para a lateral esquerda e Diogo foi sacado.
O treinador testou vários tipos de jogadas, orientando os atletas detalhadamente, mostrando como eles deveriam fazer e usando sua experiência de ex-jogador para isso. Trabalhou a bola alçada na área, cruzamentos, marcação e posicionamento. Esmiuçou todas as possibilidades para não ter dor de cabeça contra o rival. Até Fernandão deu sugestão de jogada e foi ouvido pelo técnico, que aplicou as ideias do atacante.
Enquanto o time treinava no campo, as duas filhas gêmeas de Rogério Ceni observavam o trabalho do pai das cadeias inferiores. E ganharam um tchauzinho do camisa 1.
Domingo é dia de São Paulo x Santos no Morumbi, a partir das 18h30m. E o duelo, válido pelo Brasileiro, vai promover o encontro de dois meninos com um futuro para lá de promissor: Lucas, pelo Tricolor, e Neymar, pelo Peixe. O segundo tem mais reconhecimento, vestiu a camisa da seleção, foi campeão da Copa do Brasil e até recusou uma proposta do Chelsea nesta temporada. O são-paulino ainda está surgindo, mas garante que já tem um triunfo sobre o rival: nunca perdeu para Neymar nas categorias de base.
- Pelo que eu me lembro, desde quando jogava salão nunca perdi para ele, nem na base. Espero que continue assim - ressaltou Lucas.
O garoto são-paulino concorda que tem estilo semelhante ao de Neymar e conhece pouco o rival, mas já considera o jovem santista como um dos melhores jogadores do futebol brasileiro.
- Se não for o melhor é um dos melhores. Ele é muito importante para o Santos, tem função de dar qualidade ao time. Não o conheço de conversar, mas de jogar contra. O que temos de parecido é a magreza (risos). O estilo é parecido sim, são dois jogadores rápidos com a bola, que parte para cima do adversário. Mas eu venho mais de trás e ele é mais ofensivo - analisou Lucas.
Lucas diz que Neymar é um dos melhores jogadores do Brasil (Foto: Agência Estado e Vipcomm)
Neymar começou o ano muito bem: foi campeão do Paulista e da Copa do Brasil, e brilhou nas duas competições. Chamou tanta atenção que acabou na mira do Chelsea, que ofereceu € 30 milhões. Mas ficou no Peixe, recebendo um considerável aumento de salário. Posteriormente, o menino se meteu em confusão com o técnico Dorival Júnior, após uma discussão na partida contra o Atlético-GO. O treinador deixou o comando do Peixe por querer manter o atacante afastado, contrariando a diretoria. Lucas acha que tudo o que Neymar já passou em tão pouco tempo serve como aprendizado para os jogadores que também estão começando.
- Eu vejo toda essas histórias como exemplo, principalmente essa fase que ele passou de negociação. Estou feliz por ele ter ficado no Santos, acho que não era a hora mesmo de sair. Se isso acontecer comigo um dia, que eu tenha calma e sabedoria e não me perca. Somos novos e é normal se perder um pouco - completou o são-paulino.
Depois de saber que terá todos os homens de frente à disposição para o clássico deste domingo, contra o Santos, às 18h30m, no Morumbi, o técnico Paulo César Carpegiani recebeu dois jogadores das mãos do departamento médico do São Paulo: Cleber Santana e Ilsinho, ambos recuperados de lesão no tornozelo esquerdo. O primeiro se machucou no empate sem gols com o Avaí, no último dia 2, na Ressacada. E o lateral deixou o campo ainda no primeiro tempo do clássico contra o Palmeiras, no dia 19 de setembro, vencido pelo Tricolor por 2 a 0.
- Os dois estão liberados pelo departamento médico e agora já podem treinar com o grupo - explicou José Sanchez, médico tricolor.
Cleber já havia treinado na última segunda-feira com o grupo que não enfrentou o Grêmio Prudente, enquanto Ilsinho fazia trabalho com os fisioterapeutas. Nesta terça, a dupla participou do treino promovido pelo comandante com três equipes em campo e a regra de apenas um toque na bola para cada jogador.
Mas, apesar do retorno dos dois atletas, o departamento médico ainda está cheio. Jorge Wagner, Junior Cesar, Xandão e Wellington seguem em tratamento.
Depois de ver Ricardo Oliveira marcar três gols na vitória sobre o Grêmio Prudente, no último sábado, o técnico Paulo César Carpegiani terá opções variadas para compor o ataque do São Paulo para o clássico deste domingo, contra o Santos, às 18h30min, no Morumbi. A última vez que o Tricolor teve todos os atacantes à disposição foi na 16ª rodada.
Além de Oliveira, que está em alta, Dagoberto volta após cumprir suspensão automática. Ele é o artilheiro do time na temporada, com 13 gols, e deve começar como titular. Fernandão está recuperando ritmo de jogo e pode ser aproveitado se mostrar evolução nos treinos durante a semana. E os velozes Fernandinho, Marlos e Lucas são as alternativas para que o treinador torne a equipe mais veloz. O garoto Lucas Gaúcho completa a lista de homens de frente do Tricolor e deve ficar na reserva.
- Estamos querendo vencer os jogos, mas tem de prevalecer o bom senso. Independente de quem vai jogar, vamos montar uma equipe competitiva. Vou usá-los da melhor maneira possível. Mais ou menos como foi no segundo tempo do jogo contra o Prudente - explicou Carpegiani ao site oficial do clube.
No triunfo sobre o Vitória, Fernandinho, Dagoberto e Lucas foram titulares, e os dois primeiros marcaram os gols da partida (2 a 0). Contra o Prudente, Carpegiani escalou um quarteto com Fernandinho, Marlos, Lucas e Ricardo Oliveira.
O meia são-paulino Lucas surgiu este ano entre os profissionais do clube e já ganhou destaque por suas boas atuações. Na vitória sobre o Grêmio Prudente, por 3 a 2, neste sábado, o jogador de 18 anos mais uma vez demonstrou sua qualidade e participou dos lances de dois gols. Após receber elogios do grupo, Lucas foi sincero e disse que ainda não faz planos para ser convocado pelo técnico Mano Menezes para a seleção brasileira.
- É cedo ainda, tenho muito que mostrar. Ainda não sou ninguém. Claro que todo jogador sonha com seleção, mas vamos aos poucos. Quem sabe um dia meu momento vai chegar - afirmou o meia.
Lucas tem dois gols marcados em 17 jogos disputados pelo Tricolor em 2010. Além do bom desempenho, ficou conhecido este ano após 'trocar de nome'. Ele pediu para deixar de ser chamado de Marcelinho, apelido que fazia referência ao ex-jogador corintiano Marcelinho Carioca.
Firmando-se como titular da equipe de Paulo César Carpegiani, Lucas reconheceu que o São Paulo subiu de produção nas duas últimas rodadas, após a saída do técnico interino Sérgio Baresi.
- São estilos diferentes. Infelizmente, com o Baresi não estava dando certo. O Carpegiani colocou a cara dele no time e os resultados vieram. Gracas a Deus está dando certo - afirmou.
Após a segunda vitória seguida no comando do Tricolor, o técnico Paulo César Carpegiani comemorou o fato de ter boas opções para armar o time. O treinador disse que conta com 14 titulares e uma situação favorável para escolher os 11 que entrarão em campo no clássico com o Santos, no próximo domingo, no Morumbi.
- Temos a volta de alguns jogadores importantes, tenho opções e vou usar o bom senso para definir. Já tenho na minha cabeça mais ou menos o que eu quero, mas vamos esperar durante a semana - disse o comandante são-paulino.
Além do time que iniciou diante do Grêmio Prudente (Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Casemiro, Marlos e Lucas; Fernandinho e Ricardo Oliveira), Carpegiani considera mais três atletas ´titulares' do Tricolor neste momento. São eles: o atacante Dagoberto, que após cumprir suspensão volta a ficar à disposição, além do lateral-esquerdo Diogo e do meia Carlinhos Paraíba. Fernandão seria outra peça nesta situação, mas o treinador explicou que o atacante ainda precisa recuperar a forma física.
- O Fernandao talvez ainda não tenha um ritmo forte para jogar os 90 minutos - disse Carpegiani.
O treinador não quis adiantar se manterá o São Paulo escalado com o quarteto ofensivo diante do Santos. Após resultados positivos sobre Vitória e Grêmio Prudente, quando o time atuou com dois meias armadores e dois atacantes, a formação pode até ser repetida no clássico.
- Não sou nenhum treinador capaz de fazer um escalação irresponsável. Precisamos vencer no domingo, mas temos que formar um equipe competitiva, que tenha posse de bola - afirmou.
A equipe ganhou da comissão técnica um dia a mais de folga. Com isso, a reapresentação esta marcada para terça-feira pela manhã, no CCT da Barra Funda, e Carpegiani terá pela primeira vez uma semana livre para realizar os treinamentos.
Lucas não balançou as redes, mas foi fundamental para a vitória são-paulina neste sábado. O jogador de 18 anos deu o passe para o segundo gol e fez bela jogada individual no terceiro gol de Ricardo Oliveira, além de ter criado bons lances ofensivos nos 3 a 2 sobre o Prudente.
Após a partida, o técnico Paulo César Carpegiani rasgou elogios a Lucas e, fazendo uma brincadeira, até ´garantiu' uma vaga cativa do meia entre os titulares.
- O menino está subindo muito de produção, o treinador não tem nem força para tirá-lo da equipe com essas atuações. Hoje ele é titularíssimo, é o menino que se escala. Temos um titular e 13 reservas. Estou brincando com isso, mas ele realmente está jogando muito bem - afirmou o treinador, que também elogiou Ricardo Oliveira.
Autor dos três gols do Tricolor no jogo, Ricardo Oliveira foi outro que rasgou seda a Lucas, e ainda elegeu o jovem meio-campista como o melhor jogador em campo.
- Escolheria o Lucas (como melhor da partida), porque ele fez as jogadas dos gols e participou muito do jogo. O artilheiro sempre vai levar a glória por causa dos gols, mas ele fez uma excelente partida - disse o atacante.
Tímido e demonstrando humildade, Lucas manteve os pés no chão. Preferiu ressaltar a atuação coletiva do São Paulo e dividiu os méritos pela vitória com todo o grupo.
- Acho que foi uma brincadeira dele (Carpegiani), ninguém tem vaga garantida. Tenho que continuar trabalhando dia a dia e mostrar meu futebol. Toda a equipe está de parabéns pela vitória de hoje - afirmou o camisa 37.
Lucas também comentou sobre a sua arrancada, passando por diversos marcadores, que resultou no terceiro gol do Tricolor na partida.
- Essa uma jogada típica minha, é minha caracteristica. Gosto de pegar a bola e partir para cima. Aí a bola sobrou para o Ricardo Oliveira e ele fez o gol - explicou
Os três gols marcados por Ricardo Oliveira definiram a vitória do Tricolor sobre o Grêmio Prudente, neste sábado. Agora, o atacante chegou a seis gols no Campeonato Brasileiro e já até faz planos ousados. Questionado sobre se acha que ainda pode ser artilheiro da competição, Oliveira não titubeou na resposta.
- Acho que sim. Para mim, que sou atacante, é sempre importante pensar em artilharia. É importante voltar a marcar, e fazer os três gols que nos garantiram os três pontos. Vamos pensar sim, por que não? - declarou.
No entanto, a missão do camisa 99 do São Paulo não é nada fácil. Faltando nove rodadas para o final do campeonato, Jonas, do Grêmio, está disparado na liderança da artilharia com 19 gols marcados. Contratado pelo clube do Morumbi no meio do ano, Ricardo Oliveira teria que tirar uma diferença de 13 gols. No momento, o goleador deste sábado é o segundo jogador que mais fez gols pelo Tricolor paulista no Brasileirão, atrás de Fernandão, que balançou as redes oito vezes.
Mas Oliveira fez questão de dividir os méritos da vitória em Presidente Prudente com todo o grupo. O atacante são-paulino aprovou o desempenho de sua equipe e também elogiou a atuação do adversário
- Não só pra mim, que fez os três gols, mas essa vitória é importante para a equipe que conseguiu o objetivo, que eram os três pontos. O Prudente é um time muito bom, que infelizmente não está tendo sorte - disse o atacante são-paulino.
A fase do São Paulo definitivamente melhorou após a chegada do técnico Paulo César Carpegiani ao clube. Neste sábado, em Presidente Prudente, o Tricolor conseguiu a segunda vitória em duas partidas como novo comandante. Mais uma vez escalado com um quarteto ofensivo, o time visitante mostrou ter entendido os pedidos do treinador e pressionou a saída de bola adversária, o que resultou em dois gols no primeiro tempo. No entanto, o duelo não foi fácil. O lanterna Grêmio Prudente também buscou o ataque. Chegou a desperdiçar um pênalti e vendeu caro a derrota. No final, a melhor qualidade são-paulina e a eficiência de Ricardo Oliveira, autor de três gols em seu retorno ao time, definiram o placar de 3 a 2 (veja o vídeo com os gols).
Com a vitória, o Tricolor vai a 41 pontos e se mantém na décima posição. Já o Prudente segue na última colocação, com 21. Na próxima rodada, o São Paulo faz o clássico com o Santos, domingo, no Morumbi, às 18h30m. O time do interior paulista vai a Salvador enfrentar o Vitória, no mesmo dia, às 16h.
Confira a classificação atualizada do Campeonato Brasileiro
Marcação no campo do adversário decide para o Tricolor
Assim como já havia acontecido diante do Vitória, na última quarta-feira, os quatro jogadores de frente do Tricolor foram fundamentais. Não só pelo desempenho ofensivo, como também pela ajuda na marcação, que começou desde o campo de ataque. Foi assim que surgiram os dois gols são-paulinos na etapa incial. Desta vez, os meias Marlos e Lucas e os atacantes Fernandinho e Ricardo Oliveira tiveram essa responsabilidade. Precisando desesperadamente de um resultado positivo, o Grêmio Prudente demonstrou uma postura corajosa, não se encolheu lá atrás e até levou certos problemas para a defesa dos visitantes. Mas a maior qualidade do São Paulo fez a diferença.
O jogo começou em ritmo acelerado e, antes de a rede balançar, cada time teve uma oportunidade, com Lucas por um lado e Willian pelo outro. Mas aos sete minutos não teve jeito. Marlos brigou pela bola no meio e abriu na esquerda para Fernandinho, que tocou para Ricardo Oliveira. O camisa 99 sofreu falta e ele mesmo cobrou com categoria, no ângulo, fazendo 1 a 0 para o Tricolor.
O atacante Ricardo Oliveira mostrou que não esqueceu como se faz fols (Foto: Ag. Estado)
Apesar da boa postura em campo e de um início animador, o São Paulo deu uma cochilada nos minutos seguintes. O Prudente passou a acreditar e teve certa liberdade para tocar a bola. Aos 33, Adriano Pimenta encontou espaço na área pela direita e chutou forte. Rogério Ceni espalmou e, no rebote, Wesley igualou o marcador: 1 a 1.
Mas os donos da casa não tiveram tempo para comemorar. Aos 34min, um minuto depois, mais um desarme são-paulino no campo de ataque deu origem ao segundo gol. Rodrigo Souto e Ricardo Oliveira brigaram pela bola, que chegou até Lucas na ala direita. O meia deu ótimo passe para Ricardo Oliveira, que só tocou na saída do goleiro, fazendo 2 a 1.
Antes do intervalo, o Prudente ainda perdeu o lateral-esquerdo Alex Oliveira, que saiu machucado e deu lugar a Arthur Henrique.
Segunda etapa
O Tricolor não voltou bem nos minutos iniciais do segundo tempo e o Prudente se aproveitou dos espaços. Em um chute de longe de Wesley, Rogério Ceni defendeu em dois tempos. Richarlyson e Fernandinho encontravam dificuldades para apoiar pela esquerda e, mesmo pela direita, que vinha sendo a melhor opção ofensiva, as jogadas ficaram emperradas.
Percebendo o mau momento da equipe, Carpegiani trocou Marlos e Fernandinho por Carlinhos Paraíba e Fernandão. Deu certo. Logo depois, aos 12, Lucas fez belo lance individual e Ricardo Oliveira encheu o pé para marcar o seu terceiro gol no jogo: 3 a 1.
O Prudente teve a chance de voltar para a partida quando Roberto foi derrubado por Carlinhos Paraíba dentro da área. Porém, aos19, Willian isolou a bola na cobrança do pênalti e a equipe da casa sentiu o golpe. O confronto esfriou e os dois lados diminuíram o ritmo. Carpegiani ainda colocou o volante Zé Vitor no lugar de Casimiro, mas o panorama seguiu inalterado. Já nos acréscimos, aos 46min, Wesley foi mais esperto que a zaga tricolor em jogada pela esquerda e diminuiu para 3 a 2.
Mas o gol saiu tarde e o São Paulo pôde comemorar em Presidente Prudente a segunda vitória com Carpegiani no comando.
Títulos Internacionais | |
:: Títulos | |
- Libertadores da América: 92 | - Copa Conmebol: 94 |
- Mundial Interclubes: 92 | - Recopa Sulamericana: 94 |
- Libertadores da América: 93 | - Supercopa da Conmebol (MT): 96 |
- Recopa Sulamericana: 93 | - Libertadores da América: 2005 |
- Supercopa da Libertadores: 93 | - Mundial Interclubes: 2005 |
- Mundial Interclubes: 93 |
Torneios Exterior | |
:: Títulos | |
- Pequena Taça do Mundo (VEN): 55 | |
- Troféu Jarrito (MEX): 55 | |
- Quadrangular de Cali (COL): 60 | |
- Pentagonal de Guadalajara (MEX): 60 | |
- Pequena Taça do Mundo (VEN): 63 | |
- Torneio de Firenze (ITA): 64 | |
- Troféu Colombino (ESP): 69 | |
- Torneio de Verão de Tampa (EUA): 82 | |
- Quadrangular de Guadalajara (MEX): 89 | |
- Quadrangular de Leon (MEX): 90 | |
- Torneio da Amizade (CHI): 90 | |
- Cidade de Barcelona (ESP): 91 | |
- Ramón de Carranza (ESP): 92 | |
- Teresa Herrera (ESP): 92 | |
- Cidade de Barcelona (ESP): 92 | |
- Cidade de Santiago (CHI): 93 | |
- Santiago de Compostela (ESP): 93 | |
- Troféu Jalisco (MEX): 93 | |
- Cidade de Los Angeles (EUA): 93 | |
- Los Angeles Soccer Cup (EUA): 99 | |
- Quadrangular de Pachuca (MEX): 99 |
Torneios no Brasil | |
:: Títulos | |
- Torneio Nunes Freire (MA): 76 | |
- II Copa São Paulo: 76 | |
- Taça Governador do Estado (SP): 80 | |
- Torneio Luis Henrique Rosas (SC): 85 | |
- Taça Eduardo José Farah (SP): 88 | |
- Torneio Rei Dadá (MG): 95 | |
- Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais (MT/DF): 95/96 | |
- 3ª Euro América Cup (SP): 99 | |
- 1ª Copa Constantino Cury (SP): 2000 |
Outras Conquistas | |
:: Títulos | |
- Torneio Início Paulista: 32 | |
- Torneio Início Paulista: 40 | |
- Torneio Início Paulista: 45 | |
- Taça dos Invictos 46: 23 jogos | |
- Taça dos Invictos 72: 15 jogos | |
- Taça dos Invictos 75: 39 jogos | |
- Troféu Fair Play: 95 | |
- Troféu Fair Play: 98 | |
- Copa São Paulo de Juniores: 93 | |
- Copa São Paulo de Juniores: 2000 | |
- Copa São Paulo de Juniores: 2010 | |
- Taça dos Invictos 2005: 13 jogos |
Morumbi
Nome Oficial: Estádio Cicero Pompeu de Toledo.
Inauguração Parcial: 2 de outubro de 1960 (São Paulo x Sporting).
Inauguração Total: 25 de janeiro de 1970 (São Paulo x Porto).
Capacidade: 80 000 Pessoas.
Dimensões: 108 x 72 Metros.
Área Construída: 112 904 Metros quadrados.
Maior Lotação: 138 032 Pagantes (Corinthians x Ponte Preta).
No começo de sua existência, mais precisamente nos anos de 1930 à 1934, o São Paulo (na época São Paulo da Floresta) utilizava o estádio da Floresta. Logo a seguir, em 1935, o São Paulo acabou ficando sem estádio, porém, em 1940 passou a mandar seus jogos no Pacaembu e em 1944 adquiriu o Canindé, atualmente estádio da Portuguesa de Desportos.
Com o crescimento do clube, o estádio do Canindé acabou ficando insuficiente para acolher seus torcedores e assim surgiram idéias e projetos de um grande estádio.
A idéia primeiramente era construí-lo na área que abriga atualmente o Parque do Ibirapuera, na época uma região alagada. Porém Jânio Quadros, prefeito nesse período, não cedeu esta área para o clube. Com isso, o lugar escolhido foi uma área no Jardim Leonor, região do Morumbi, que era totalmente desabitada.
No mês de dezembro de 1951, a prefeitura de São Paulo doou uma parte do terreno (90 mil m²) e a outra parte (68 mil m²) foi comprada pelo São Paulo. Depois disso, Cícero Pompeu de Toledo (presidente do clube na ocasião), procurou por Laudo Natel, diretor do Banco Bradesco, propondo-lhe que assumisse a administração do clube.
No dia 15 de agosto de 1952, os terrenos foram abençoados pelo Monsenhor Bastos, dando-se o ínício da campanha pela construção do Estádio do Morumbi. Para isso foi eleita uma comissão composta pelo presidente Cícero Pompeu, Piragibe Nogueira (vice-presidente), Luís Cássio dos Santos (secretário); Amador Aguiar (tesoureiro); Altino de Castro Lima, Carlos Alberto Gomes Cardim, Luís Campos Aranha, Manoel Raymundo Paes de Almeida, Osvaldo Artur Bratke, Roberto Gomes Pedrosa, Roberto Barros Lima, Marcos Gasparian, Paulo Machado de Carvalho e Pedro França Filho Pinto.
Parte do dinheiro da venda do Estádio do Canindé (para a Portuguesa de Desportos) foi gasto com material de construção, junto também com toda a renda obtida pelo clube, deixando o time em segundo plano. As obras se iniciaram em 1953.
O grande sonho do São Paulo estava se tornando realidade. O projeto do Estádio do Morumbi foi do arquiteto Vilanova Artigas, um dos introdutores do modernismo na arquitetura Brasileira. Como todo grandioso estádio, há alguns números impressionantes: foram usadas 370 pranchas de papel vegetal para o desenvolvimento do projeto; o volume do concreto usado é equivalente a 83 edifícios de 10 andares; um córrego foi canalizado; cinco meses de escavação e terraplanagem, movimentando 340 mil metros cúbicos de terra; 280 mil sacos de cimentos, que, se colocados lado a lado, cobririam a distância de São Paulo ao Rio de Janeiro; e 50 mil toneladas de ferro, que conseguiriam dar 2 voltas e meia ao redor da terra.
Em um momento da construção do estádio, a Prefeitura de São Paulo propôs uma troca ao São Paulo: a Prefeitura daria o Pacaembu em troca do Estádio do Morumbi. Laudo Natel, com o apoio de toda diretoria, recusou a proposta e continuou com o desafio de construir o maior estádio particular do mundo, após o falecimento de Cícero Pompeu de Toledo.
Depois de tantos esforços concentrados em prol da construção do maior estádio particular do mundo, o Morumbi mereceria uma grande inauguração.
A partida inaugural aconteceu no dia 2 de outubro de 1960. Um público de 56 448 pessoas (recorde de público e de renda para amistosos na época) viu o São Paulo vencer por 1 x 0 o Sporting de Lisboa (Portugal). O árbitro da partida foi Olten Aires de Abreu e o gol assinalado aos 12 minutos de jogo por Peixinho (Arnaldo Poffo Garcia): o primeiro gol da história do Morumbi.
O Sâo Paulo entrou em campo com: Poy; Ademar, Gildésio e Riberto; Fernando Sátiro e Vítor; Peixinho, Jonas (Paulo), Gino, Gonçalo (Cláudio) e Canhoteiro; Téc. Flávio Costa. O Sporting jogou com: Aníbal; Lino e Hilário; Mendes, Morato e Júlio; Hugo, Faustino, Figueiredo (Fernando), Diego (Geo) e Seminário; Téc. Alfredo Gonzalez.
A inauguração total do Morumbi aconteceu no dia 25 de janeiro de 1970. O jogo foi novamente contra uma equipe portuguesa: o Futebol Clube do Porto. A partida acabou em 1 x 1. Quem abriu o placar foi o jogador Vieira Nunes, do Porto, aos 32 minutos de jogo. Três minutos depois, Minuca empatou para o São Paulo. O árbitro desta partida foi José Favilli Neto e o jogo teve um público de aproximadamente 100 000 pessoas. A partida contou também com a presença do então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, e do governador de São Paulo, Roberto de Abreu Sodré.
O São Paulo jogou com: Picasso; Édson, Jurandir, Roberto Dias e Tenente; Lourival e Gérson; Minuca (José Roberto), Toninho, Téia (Babá) e Paraná (Claudinho); Téc. Zezé Moreira. O Porto entrou em campo com: Vaz; Acácio, Valdemar, Vieira Nunes e Sucena; Pavão e Rolando; Gomes, Chico (Seninho), Pinto (Ronaldo) e Nóbrega.
Após essa inauguração, o Estádio do Morumbi passou a ser finalmente "O maior estádio particular do Mundo". Ganhou o nome de Cícero Pompeu de Toledo, ex-jogador, dirigente e presidente do clube.
De lá para cá, o estádio sofreu diversas transformações, como: novo sistema de iluminação (desde março de 1999); setor exclusivo para deficiêntes físicos e algumas reformas necessárias para manter a segurança dos jogadores e torcedores nos jogos.
Nome Oficial: Estádio Cicero Pompeu de Toledo.
Inauguração Parcial: 2 de outubro de 1960 (São Paulo x Sporting).
Inauguração Total: 25 de janeiro de 1970 (São Paulo x Porto).
Capacidade: 80 000 Pessoas.
Dimensões: 108 x 72 Metros.
Área Construída: 112 904 Metros quadrados.
Maior Lotação: 138 032 Pagantes (Corinthians x Ponte Preta).
Histórico
Apesar de ser conhecido como Estádio do Morumbi, o nome oficial do estádio do São Paulo é “Cícero Pompeu de Toledo”. Com capacidade para 80 000 pessoas, ele abriga, além dos jogos do São Paulo, clássicos do futebol paulista, finais de grandes campeonatos e também jogos da Seleção Brasileira.No começo de sua existência, mais precisamente nos anos de 1930 à 1934, o São Paulo (na época São Paulo da Floresta) utilizava o estádio da Floresta. Logo a seguir, em 1935, o São Paulo acabou ficando sem estádio, porém, em 1940 passou a mandar seus jogos no Pacaembu e em 1944 adquiriu o Canindé, atualmente estádio da Portuguesa de Desportos.
Com o crescimento do clube, o estádio do Canindé acabou ficando insuficiente para acolher seus torcedores e assim surgiram idéias e projetos de um grande estádio.
A idéia primeiramente era construí-lo na área que abriga atualmente o Parque do Ibirapuera, na época uma região alagada. Porém Jânio Quadros, prefeito nesse período, não cedeu esta área para o clube. Com isso, o lugar escolhido foi uma área no Jardim Leonor, região do Morumbi, que era totalmente desabitada.
No mês de dezembro de 1951, a prefeitura de São Paulo doou uma parte do terreno (90 mil m²) e a outra parte (68 mil m²) foi comprada pelo São Paulo. Depois disso, Cícero Pompeu de Toledo (presidente do clube na ocasião), procurou por Laudo Natel, diretor do Banco Bradesco, propondo-lhe que assumisse a administração do clube.
No dia 15 de agosto de 1952, os terrenos foram abençoados pelo Monsenhor Bastos, dando-se o ínício da campanha pela construção do Estádio do Morumbi. Para isso foi eleita uma comissão composta pelo presidente Cícero Pompeu, Piragibe Nogueira (vice-presidente), Luís Cássio dos Santos (secretário); Amador Aguiar (tesoureiro); Altino de Castro Lima, Carlos Alberto Gomes Cardim, Luís Campos Aranha, Manoel Raymundo Paes de Almeida, Osvaldo Artur Bratke, Roberto Gomes Pedrosa, Roberto Barros Lima, Marcos Gasparian, Paulo Machado de Carvalho e Pedro França Filho Pinto.
Parte do dinheiro da venda do Estádio do Canindé (para a Portuguesa de Desportos) foi gasto com material de construção, junto também com toda a renda obtida pelo clube, deixando o time em segundo plano. As obras se iniciaram em 1953.
O grande sonho do São Paulo estava se tornando realidade. O projeto do Estádio do Morumbi foi do arquiteto Vilanova Artigas, um dos introdutores do modernismo na arquitetura Brasileira. Como todo grandioso estádio, há alguns números impressionantes: foram usadas 370 pranchas de papel vegetal para o desenvolvimento do projeto; o volume do concreto usado é equivalente a 83 edifícios de 10 andares; um córrego foi canalizado; cinco meses de escavação e terraplanagem, movimentando 340 mil metros cúbicos de terra; 280 mil sacos de cimentos, que, se colocados lado a lado, cobririam a distância de São Paulo ao Rio de Janeiro; e 50 mil toneladas de ferro, que conseguiriam dar 2 voltas e meia ao redor da terra.
Em um momento da construção do estádio, a Prefeitura de São Paulo propôs uma troca ao São Paulo: a Prefeitura daria o Pacaembu em troca do Estádio do Morumbi. Laudo Natel, com o apoio de toda diretoria, recusou a proposta e continuou com o desafio de construir o maior estádio particular do mundo, após o falecimento de Cícero Pompeu de Toledo.
Depois de tantos esforços concentrados em prol da construção do maior estádio particular do mundo, o Morumbi mereceria uma grande inauguração.
A partida inaugural aconteceu no dia 2 de outubro de 1960. Um público de 56 448 pessoas (recorde de público e de renda para amistosos na época) viu o São Paulo vencer por 1 x 0 o Sporting de Lisboa (Portugal). O árbitro da partida foi Olten Aires de Abreu e o gol assinalado aos 12 minutos de jogo por Peixinho (Arnaldo Poffo Garcia): o primeiro gol da história do Morumbi.
O Sâo Paulo entrou em campo com: Poy; Ademar, Gildésio e Riberto; Fernando Sátiro e Vítor; Peixinho, Jonas (Paulo), Gino, Gonçalo (Cláudio) e Canhoteiro; Téc. Flávio Costa. O Sporting jogou com: Aníbal; Lino e Hilário; Mendes, Morato e Júlio; Hugo, Faustino, Figueiredo (Fernando), Diego (Geo) e Seminário; Téc. Alfredo Gonzalez.
A inauguração total do Morumbi aconteceu no dia 25 de janeiro de 1970. O jogo foi novamente contra uma equipe portuguesa: o Futebol Clube do Porto. A partida acabou em 1 x 1. Quem abriu o placar foi o jogador Vieira Nunes, do Porto, aos 32 minutos de jogo. Três minutos depois, Minuca empatou para o São Paulo. O árbitro desta partida foi José Favilli Neto e o jogo teve um público de aproximadamente 100 000 pessoas. A partida contou também com a presença do então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, e do governador de São Paulo, Roberto de Abreu Sodré.
O São Paulo jogou com: Picasso; Édson, Jurandir, Roberto Dias e Tenente; Lourival e Gérson; Minuca (José Roberto), Toninho, Téia (Babá) e Paraná (Claudinho); Téc. Zezé Moreira. O Porto entrou em campo com: Vaz; Acácio, Valdemar, Vieira Nunes e Sucena; Pavão e Rolando; Gomes, Chico (Seninho), Pinto (Ronaldo) e Nóbrega.
Após essa inauguração, o Estádio do Morumbi passou a ser finalmente "O maior estádio particular do Mundo". Ganhou o nome de Cícero Pompeu de Toledo, ex-jogador, dirigente e presidente do clube.
De lá para cá, o estádio sofreu diversas transformações, como: novo sistema de iluminação (desde março de 1999); setor exclusivo para deficiêntes físicos e algumas reformas necessárias para manter a segurança dos jogadores e torcedores nos jogos.
Independente
A Garra de uma Torcida
Sua história começa em março de 1972. O São Paulo disputava a Taça Libertadores da América no Paraguai. Seus adversários, o Cerro Porteño e o Olímpia. Os torcedores uniformizados (TUSP), estavam animados, pois era a primeira vez que compareciam aos jogos no exterior. Os preparativos começaram muito bem. Fretaram 8 ônibus. Pagaram pela excursão, incluindo hospedagem. Na bagagem dos organizadores, muitas camisas e brindes para serem distribuídos aos simpatizantes do São Paulo. No entanto, a viagem teve o amargo sabor da derrota. O time perdeu o primeiro jogo na quarta-feira por 3 a 2, para o Cerro Porteño e a torcida, a confiança na diretoria da Tusp. "Não bastasse o time ter perdido, descobrimos que os cabeças da torcida ficariam hospedados em hotéis 4 estrelas e os demais em pensões. Para completar, ficamos sabendo que em vez deles de distribuírem os brindes e camisetas, estavam vendendo", lembra Newton Ribeiro, um dos fundadores da Independente. Foi a Gota d'água. Na volta da excursão, logo após o último jogo, no domingo (São Paulo 1x0 Olímpia), no próprio ônibus já se começou a cogitar formação de uma facção da torcida. A idéia se concretizou durante um jogo no Pacaembu quando Newton foi procurado por Ricardo Rapp, Rinaldo Cardoso e outros dois torcedores descontentes para discutirem a formação da nova torcida. Mais tarde juntaram-se a eles um grupo, de 40 jovens, que há algum tempo, estava insatisfeito com as muitas regras impostas pelo pessoal mais velho da Tusp.
As dificuldades para a fundação da Independente foram muitas. A começar pelo diretor social do São Paulo, Arnaldo Ruick, que não aprovava a formação da nova torcida. "Dizia que isso era coisa de corinthiano e maloqueiro", conta José Carlos Zabeu, um dos torcedores da ala jovem. Outro problema que tiveram de superar foi a falta de um local para as reuniões. Para a primeira, emprestaram uma das salas da Esfera Tour Turismo, na Av. Ipiranga. Nesse dia grandes decisões foram tomadas e a principal foi a escolha do nome. Pensaram inicialmente em colocar o nome de animal, muito comum na época. Mas, Ricardo Rapp, inspirado nos vários movimentos de independência que estavam ocorrendo no mundo, sugeriu o nome de Independente que, que inclusive traduzia bem os ideais da torcida, "de total independência do clube". Surgiu assim, o nome "Tricolor Independente". O passo seguinte foi a definição da camisa. A eleita foi a do uniforme um, já que a Tusp usava o uniforme dois. Depois organizaram a diretoria, composta por: Newton Ribeiro, presidente; Rinaldo Cardoso Leite, vice-presidente; Ricardo Rapp, coordenador de campo e tesoureiro; Célio Perina, José Octávio Alvez Azevedo, Plínio Peloso, José Oswaldo Feitosa, sem cargos específicos. Nessa reunião ficou ainda resolvido que só usariam bandeirões bem grandes de quatro por seis metros com o nome da torcida, para chamar atenção nos estádios; e também que a torcedora símbolo seria dona Filinha, figura muito querida dos são-paulinos. A data oficial da fundação da Independente ficou sendo a de 17 de abril de 1972. Seus estatutos ficaram prontos no dia 9 de junho do mesmo ano. Para ser sócio bastava ser são-paulino, ter duas fotografias e contribuir mensalmente com Cr$20 mil, como é até hoje, mas com valor diferente.
Nos Estádios
A luta no campo não foi menor. Tiveram de brigar por um espaço na arquibancada e no estádio, para guardar o material, e, ainda conquistar novos torcedores. O primeiro jogo ao qual a torcida compareceu oficialmente foi no dia 23 de abril de 1972, no Estádio do Pacaembú. O São Paulo jogava contra a Portuguesa de Desportos. A primeira preocupação foi o espaço a estabelecer na arquibancada, já que na época a Tusp ocupava todo o local. "Nos optamos pelo meio", explica Newton. Lugar estabelecido, partiram em busca de novos associados. "Cada torcedor que víamos com a camisa do São Paulo era convidado a se integrar à Independente. Foi desse modo que encontraram os primeiros associados. José Carlos Zabeu, Mário Luiza Marcondes (Cida), Luis Alfredo (Turiassu) entre outros. A cada jogo o processo se repetia. O trabalho era cansativo, mas o mais desgastante era não ter onde guardar o material (a sala da Av. Ipiranga só ficou emprestada por 3 meses). Dia de jogo, eram obrigados a chegar muito mais cedo aos estádios, porque tudo era feito lá mesmo com algumas horas de antecedência. "Tínhamos de cortar o bambu (conseguidos no cemitério das redondezas), confeccionar as hastes da bandeira, pois não tínhamos como transporta-las, colocar as faixas e ainda brigar pelo lugar", conta Newton. O sufoco chegou a tal ponto que resolveram procurar o conselheiro do São Paulo, Paulo Planet Buarque, para pedir um espaço no Morumbi. A reunião foi marcada com o conselheiro de obras do estádio, Antonio Numes Leme Galvão. Porém, o tema do encontro acabou sendo a própria torcida: "Eles queriam que desistíssemos. A sala foi conseguida depois de um ano de muitas idas e até lá".
Paralelamente, a luta por uma sede continuava. A maior dificuldade foi com os proprietários, que negavam a locação logo após saberem o motivo da procura. Enquanto isso, os encontros se realizavam na Galeria Guatapará, na rua 24 de Maio, ou no Largo do Paissandu, a céu aberto. "O País passava por uma época de muita repressão e ditadura. Sempre éramos molestados pela polícia, que não podia ver um grupinho reunido, já desconfiava tratar-se de um complô", recorda Newton. Recorreram, também, a diversas pessoas que se diziam dispostas a ajudar, mas nada conseguiram. "A solução veio do Dr. Toledo que nos cedeu uma sala de uma firma de café falida, da qual era fiel depositário, na própria Galeria Guatapará. Mais tarde conseguimos alugar a sala ao lado".
Bateria - Independente até no Samba
Ter a melhor bateria sempre foi o ponto de honra da torcida. A Independente hoje se constitui em um bloco carnavalesco com mais de 400 integrantes. A Independente durante os 3 primeiros anos foi pequena, tendo em média 200 associados. Porém isso não a impediu que se destacasse das demais pelas bandeiras bonitas e por sua bateria. Esta última, ponto de honra da torcida. Para isso, lançavam mão de todos os recursos, contratavam baterias e até cordões carnavalescos. A primeira a acompanhá-la foi o Fio de Ouro, do Rômulo e Remo. Depois seguiram-se a Imperador do Ipiranga, do Paulo; Os garotos da Chácara Santo Antonio e, por último, a Cabeções da Vila Prudente, que permaneceu até a formação da sua própria bateria no começo dos anos 80, criado por amigos da roda de samba no bar do Waldemar, no bairro do Imirim. Atualmente a Independente participa do desfile de carnaval de São Paulo.
Caravanas - Os Salvadores da Pátria
A primeira caravana da Independente para Piracicaba não traz boas recordações para seus integrantes. O São Paulo disputava o Paulistão 72. A torcida alugou um ônibus mas somente 15 torcedores apareceram. Porém a segunda viagem para Araraquara, ainda durante o campeonato, foi muito importante, pois trouxe a pessoa que iria por as suas finanças em dia: Arari Guimarães. Ele chegou por meio de um anúncio publicado na Gazeta Esportiva. Um recurso para completar a lotação do ônibus que, até aquele momento estava apenas com 20 reservas. E ainda levou mais 10 pessoas para a viagem. Porém a sua revelância não se resume a isso. "Por ser uma pessoa de muita responsabilidade, nós o convidamos para ser o tesoureiro. Foi graças a ele que conseguimos tocar a torcida para frente". Segundo Newton, antes do senhor Arari, não se podia dizer que a contabilidade era perfeita. "O dinheiro arrecadado ficava no bolso e, ás vezes servia de pagamento das rodadas de cerveja do Bar Ponto Chic, no centro da cidade, o ponto de encontro da moçada". Em contrapartida, quando a Independente se encontrava em dificuldades financeiras, usávamos os próprios recursos para saldar as dívidas". Na época, o crescimento da torcida dependia diretamente do desempenho do time, de 1972 a 1974, período em que o São Paulo não ganhou campeonatos, o número de associados caiu. Para reverter o quadro, algumas pessoas iniciaram uma campanha em rádios e jornais e lançaram também o "São Paulino Amigo" (um folheto para ser distribuídos nos jogos) na tentativa de popularizar a Independente, mas o grande impulso foi dado pela própria polícia. Em protesto a proibição do uso dos instrumentos musicas no campo, Nilson confeccionou faixas com os seguintes dizeres: "Silêncio estamos jogando"; e o corneteiro passou a tocar a marcha do "Silêncio". "Foi um sucesso e todos os meio de comunicação deram destaque a notícia" informa Newton. De 200 associados chegaram a 1 mil, em um ano.
A Nova Independente
Em agosto de 1995 ocorreu uma briga no Estádio do Pacaembu entre a Torcida do São Paulo e a torcida do Palmeiras que, infelizmente, a F.P.F. proibiu a entrada nos estádios e a Justiça, por meio do Ministério Público anos depois, fechou a entidade Torcida Tricolor Independente. Nesses meses de proibição muita coisa aconteceu na Independente e alguns diretores, fundadores e associados foram afastados por ações não dignas de pessoas que amam a Torcida. Assim, em 11 novembro de 1998, foi fundada o G.R.E.C. Tricolor Independente com novos fundadores e também uma nova diretoria, todos unidos em prol da nova agremiação que começava do zero, mas usava o respeitado nome Independente. Após a fundação, os primeiros problemas começaram a surgir. A Tricolor Independente não possuía sede, material e muito menos dinheiro em caixa.
"A Retomada" e a volta aos Estádios
A Independente foi a única torcida que foi “tomada” por alguns ex-diretores e associados, pois estavam insatisfeitos com a diretoria dela que era bancada pelo São Paulo e gastava dinheiros em fins particulares (assim deixando a torcida com dividas superiores a 250 mil reais e nome sujo na praça). No final de 2002, o bonde de Batata e Negão assumiu a torcida, sem dinheiro, com dívidas e sem ter um material na sede. Em pouco tempo a torcida já estaria com novos fornecedores, diversas sub-sedes e caravanas para todo mundo.
A Retomada é o Terror
Como maior feito desta atual diretoria, conhecida como “A Retomada”, foi a volta aos estádios paulistas com nossas faixas, camisas e bandeiras. Graças a cooperação e o trabalho junto com Ministério Público e a Policia Militar. A INDEPENDENTE pôde finalmente colocar uma faixa em um estádio de futebol em São Paulo com seu nome.
Dragões da Real
Em 1986, a Dragões começava a se destacar e ficar conhecida por todo o Brasil e, só naquele ano, mais de mil são-paulinos se associaram, tornando a Dragões uma da maiores torcidas organizadas do país. O auge foi a final do campeonato brasileiro contra o Guarani, quando a torcida levou quase 2.000 sócios para Campinas. Em 1987, a torcida continuou crescendo, renovou as bandeiras, faixas, instrumentos musicais e passou a possuir um patrimônio de dar inveja em muitas torcidas. As bandeiras se destacavam na arquibancada em qualquer que fosse o jogo, sempre foram as mais bonitas, a criatividade e a vontade em crescer sempre foi a "arma secreta" da Dragões.
O ano de 1988 não foi dos melhores para o nosso Tricolor e os problemas começaram a surgir. O interesse dos associados pela torcida diminuiu e a entidade passou por muitos problemas, culminando com a perda da sede da Cásper Libero. Porém, no final de 1990, um pequeno grupo de associados resolveu dar a volta por cima e começar tudo da estaca zero. Uma nova diretoria foi eleita, deu-se início a um recadastramento no quadro de associados e tudo começava novamente, idéias foram lançadas e o trabalho foi iniciado.
Em novembro de 1992, a Dragões adquiriu a sede da Prestes Maia, onde está até hoje. Em 1994, abrimos nosso belo bandeirão pela primeira vez nas arquibancadas do Morumbi. O nosso objetivo foi alcançado, colocamos a Dragões de volta à posição de uma das maiores torcidas do futebol paulista e, atualmente, o São Paulo FC é o único clube que pode contar com pelo menos duas torcidas realmente grandes. No início da década de 90, a torcida publicou o Jornalzinho da Dragões, cuja maior alegria foi conseguir uma Entrevista Exclusiva com Mestre Telê Santana, que de quebra ainda posou pra fotos com o boné da Dragões.
Em agosto de 1995, o lamentável incidente ocorrido no estádio do Pacaembu resultou em uma portaria da Federação Paulista de Futebol, que com o apoio do Ministério Público e da Polícia Militar do Estado de São Paulo, impediu a entrada de faixas, bandeiras e uniformes que identificassem as torcidas organizadas nos eventos esportivos no estado de São Paulo. Essa proibição acabou enfraquecendo todas as torcidas organizadas paulistas. Entretanto, em 1999, um grupo de abnegados associados da Dragões resolveu novamente reerguê-la. Nesta época, a torcida se identificava nos estádios paulistas com faixas e camisetas com os dizeres "Uma vida de amor ao São Paulo FC".
Em 2001, outra grande alegria para a torcida: a então recém-criada Escola de Samba da Dragões da Real é campeã do carnaval paulistano na divisão de acesso logo no seu primeiro ano de desfile. Mais uma vez, os são paulinos mostraram sua força também na avenida.
No novo milênio, o objetivo da torcida continua o mesmo desde que foi fundada: acompanhar o São Paulo FC onde quer que ele esteja. Não importa o estádio, não importa a distância, quando o SPFC estiver em campo, sempre vai haver uma faixa da Dragões da Real na arquibancada.
A Tríplice Coroa é um título não oficial que ocorre quando um time conquista três importantes títulos, internacionais ou nacionais, normalmente na mesma temporada.
A contagem leva em consideração apenas Campeonatos oficiais organizados pela FIFA, federações continentais (tal como a CONMEBOL), ou federações nacionais. Torneios amistosos são desconsiderados. A Recopa Sul-Americana foi contada como um título do ano imediatamente anterior por ser referente a ele, portanto a Recopa de 1993 corresponde a 1992 e a de 1994, a 1993.
Nesse quesito o São Paulo vai muito bem, pois já conquistou a por duas vezes — uma delas internacional, em 1992 e a outra nacional, em 2005 — e a Tríplice CoroaQuádrupla Coroa nacional uma vez, em 1992, e outra internacional em 1993.
A contagem leva em consideração apenas Campeonatos oficiais organizados pela FIFA, federações continentais (tal como a CONMEBOL), ou federações nacionais. Torneios amistosos são desconsiderados. A Recopa Sul-Americana foi contada como um título do ano imediatamente anterior por ser referente a ele, portanto a Recopa de 1993 corresponde a 1992 e a de 1994, a 1993.
Nesse quesito o São Paulo vai muito bem, pois já conquistou a por duas vezes — uma delas internacional, em 1992 e a outra nacional, em 2005 — e a Tríplice CoroaQuádrupla Coroa nacional uma vez, em 1992, e outra internacional em 1993.
Tríplice Coroa nacional (uma vez)
2005 — Campeonato Paulista, Copa Libertadores da América e Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
Tríplice Coroa internacional (uma vez)
1992 — Copa Libertadores da América, Recopa Sul-Americana (de 1993) e Copa Europeia/Sul-americana (Mundial Interclubes).
2005 — Campeonato Paulista, Copa Libertadores da América e Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
Tríplice Coroa internacional (uma vez)
1992 — Copa Libertadores da América, Recopa Sul-Americana (de 1993) e Copa Europeia/Sul-americana (Mundial Interclubes).
Quádrupla Coroa nacional (uma vez)
1992 — Campeonato Paulista, Copa Libertadores da América, Recopa Sul-Americana (de 1993) e Copa Europeia/Sul-americana (Mundial Interclubes).
Quádrupla Coroa internacional (uma vez)
1993 — Supercopa Libertadores, Libertadores da América, Recopa Sul-Americana (de 1994) e Copa Europeia/Sul-americana (Mundial Interclubes).
Dentre os clubes brasileiros o Tricolor é o que mais possui Tríplices Coroas (duas, uma nacional e outra internacional) e Quádruplas Coroas, por possuir duas, uma nacional e outra internacional.
Se levadas em consideração equipes da Europa e América do Sul, o Tricolor só perde para o Milan, que possui três Tríplices Coroas internacionais (1989-90 e 2007).
1992 — Campeonato Paulista, Copa Libertadores da América, Recopa Sul-Americana (de 1993) e Copa Europeia/Sul-americana (Mundial Interclubes).
Quádrupla Coroa internacional (uma vez)
1993 — Supercopa Libertadores, Libertadores da América, Recopa Sul-Americana (de 1994) e Copa Europeia/Sul-americana (Mundial Interclubes).
Dentre os clubes brasileiros o Tricolor é o que mais possui Tríplices Coroas (duas, uma nacional e outra internacional) e Quádruplas Coroas, por possuir duas, uma nacional e outra internacional.
Se levadas em consideração equipes da Europa e América do Sul, o Tricolor só perde para o Milan, que possui três Tríplices Coroas internacionais (1989-90 e 2007).
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