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Há cinco anos, São Paulo e Aloísio iniciavam o Mundial com o pé direito

Há exatos cinco anos, o São Paulo entrava em campo no estádio Nacional, em Tóquio, no Japão, para derrotar o Al-Ittihad por 3 a 2 e dar o primeiro dos dois passos que levariam à conquista do tricampeonato do Mundial de Clubes da Fifa.

O primeiro passo também do atacante Aloísio na vitoriosa passagem dele pelo Tricolor. E que início! Contratado do Atlético Paranaense no último dia de inscrições, o camisa 14 foi o escolhido pelo técnico Paulo Autuori para fazer dupla com o badalado Amoroso, ganhando a disputa com Grafite, Christian e o jovem Thiago Ribeiro.

– Começar como titular foi uma alegria e uma emoção muito grandes. O professor Autuori me colocou, mas sabíamos que se não desse certo, a crítica seria enorme em cima de mim. Ainda bem que deu, conseguimos uma vitória muito importante – destacou, por telefone, em entrevista ao LANCENET!.

Vitória que contou com grande participação de Aloísio. Inicialmente pelo lado direito do campo, e depois pela esquerda, ele abriu espaço para que Amoroso, autor de dois gols na vitória contra os árabes, se destacasse. No segundo, inclusive, foi ele quem lançou para o lateral-direito Cicinho cruzar na medida para o colega artilheiro.

Apesar de não ter feito gols, ele foi também decisivo ao sofrer o pênalti cometido pelo zagueiro Tukar e convertido por Rogério Ceni.

Não tinha como o torcedor são-paulino não se identificar com um atleta brigador como Chulapa. Nem mesmo um resfriado, contraído por conta da baixa temperatura no país nipônico e que o tirou do último treinamento antes da decisão contra o Liverpool (ING), em Yokohama (JAP), o barrou.

Presença mais do que fundamental. Esbanjando saúde e talento, Aloísio enfiou a bola na medida para Mineiro marcar o único gol do jogo da final. Gol do título e do tri.

– Posso tentar cem vezes que não conseguirei dar um passe igual àquele. Fui o Ronaldinho paraguaio – diz, com bom humor.

Dali até 2008, três títulos brasileiros foram conquistados pelo centroavante, que disputou a última temporada pelo Brasiliense. Peça importante no time de Autuori. E na história do tricampeonato.

Bate-Bola com Aloísio
Ao LANCENET!

LANCENET!: O ano de 2005 foi marcante para você, não é? Um vice de Libertadores e uma conquista de Mundial...
ALOÍSIO: Apesar de ter perdido o título da Libertadores para o próprio São Paulo, pelo Atlético-PR, ir disputar o Mundial era uma coisa que nunca tinha pensado.

LANCENET!: Com tantos atacantes, como tornou-se titular?
ALOÍSIO: Eram quatro para um lugar, já que o Amoroso já tinha vaga. Fui bem nos coletivos no Japão e o Autuori optou por mim. Soube que iria jogar só na reunião antes do jogo. Estava me preparando para fazer o melhor e consegui.

LANCENET!: E se tornou ídolo...
ALOÍSIO: Fomos campeões e tive oportunidade de ficar por mais três anos. Foi só alegria, o São Paulo jamais vai sair da minha vida.

Lugano indica o zagueiro Sebastián Coates ao São Paulo

Muito se fala das contratações que terá o Nacional ( Uruguay )para a segunda metade da temporada, mas agora o que mais preocupa a instituição, e particularmente o técnico Juan Ramón Carrasco, são as baixas prováveis. E nesse sentido há um grande potencial neste período passa migrar Sebastian Coates e Tiago Garcia.

Do Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, afirma que o jovem defensor é uma prioridade para o Botafogo, reconhecendo simultaneamente interesse Egidio Arévalo Ríos, mas como eles têm apenas um contingente de estrangeiros que optam por Coates. No entanto, não é a única opção.

De acordo com a informação de gestão nacional, parece muito mais firme a chance de Coates ir para o São Paulo. O elenco do São Paulo, com base na recomendação do seu antigo capitão, o ídolo Diego Lugano e relações, se comunica várias vezes com a instituição ( dirigentes do São Paulo ) para manifestar o seu interesse. Ele também esclareceu que nunca houve uma oferta formal.

Carrasco pediu especificamente para fazer um esforço especial para manter os jovens, porque ele considera que é uma parte fundamental da defesa para ir para o Uruguai e tem uma grande figuração na Copa Santander Libertadores.

Cartola diz que São Paulo mira três opções para assumir a camisa 10

Contratar um meia habilidoso e criativo é a principal ambição do São Paulo para 2011. Segundo o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes, o clube trabalha atualmente com três opções para preencher essa posição e tudo indica que será uma negociação difícil e demorada.

A ideia é contar com o apoio de parceiros que viabilizem uma aquisição de peso para vestir a camisa 10 tricolor. Um dos alvos é Alex, atualmente no Fenerbahce, da Turquia.
“Analisamos três nomes, e são jogadores que atuam no exterior ou aqui no Brasil. Se acertarmos com qualquer um deles já será um grande reforço, mas tenho um carinho especial por um deles”, declarou Jesus Lopes ao UOL Esporte, sem citar nomes.


O cartola deixou claro que será uma contratação a longo prazo. “É uma negociação extensa e pode demorar até meses. Queremos um jogador diferenciado para uma posição especial e carente no futebol brasileiro. A pressão para o início do campeonato não pode influenciar. Pretendemos mobilizar parceiros, eventualmente pode ser a BMG”, revelou, citando a principal patrocinadora do clube.
Alex para o segundo semestre

No último fim de semana, Alex afirmou que estudaria proposta de qualquer equipe brasileira. O meia armador mudou de postura, já que antigamente dizia que não defenderia um rival do Palmeiras, onde conquistou a Copa Libertadores de 1999 e é ídolo.

“Está aberto. Respeito muito o Coritiba, onde comecei, e tenho uma história muito bonita no Palmeiras e no Cruzeiro. Mesmo assim, não posso me fechar para outros times”, disse o veterano, à rádio Jovem Pan.

“É muito difícil falar sobre o Alex. Ficamos sabendo desse interesse dele agora. Eventualmente pode acontecer”, apontou Jesus Lopes.

Como o atleta de 33 anos cumprirá contrato na Turquia até maio, pode chegar ao Morumbi para a disputa do Brasileirão e da Copa Sul-Americana. O diretor de futebol explicou que o sonhado reforço pode vir apenas para o segundo semestre, sem descartar Alex.

O ex-cruzeirense Wagner, hoje no Lokomotiv, da Rússia, também estaria na mira, segundo o Blog do Perrone. Jesus Lopes, porém, negou.

Thiago Neves tenta obter sua liberação junto ao Al Hilal, da Arábia Saudita, para retornar ao Brasil por empréstimo. Flamengo e Fluminense disputam o meia, sendo que o atual campeão brasileiro leva vantagem.

“O Thiago é um belíssimo jogador, mas é muito difícil”, ponderou o cartola são-paulino. O agente do meia negou ter recebido proposta do clube paulista.

Diretoria do São Paulo cada vez mais confiante em ter Juan

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, está confiante na contratação do lateral-esquerdo Juan. Já com salário definido, o único receio é uma investida de algum clube do exterior.

– Se não vier (proposta), provavelmente jogará no São Paulo – afirmou o dirigente, confiante.

Enquanto não se resolve com o Flamengo, ele adota o silêncio. Apesar de o clube carioca não ter renovado com o atleta, a situação está na Justiça. Juan acertou vínculo até o fim de 2011, mas sem registrar o mesmo.

Ronaldinho Gaúcho na lista tricolor

Amigos do blog, depois de muito conversar com conselheiros e diretores do tricolor sobre o tão sonhado camisa dez, consegui ao menos montar um mosaico com os nomes que estão na cabeça de quem manda no São Paulo.

O diretor de futebol do tricolor João Paulo de Jesus Lopes, que considero competente e interessado, foi escalado por Juvenal Juvêncio para conduzir as negociações.

Antes de mais nada quero deixar claro que as informações que obtive não passam por uma conversa com Jesus Lopes.

O São Paulo e o BMG, querem um camisa dez de impacto, que traga os holofotes de volta para o Morumbi, que valorize a marca do tricolor e do próprio banco, atual patrocinador principal da camisa mais vitoriosa do futebol brasileiro.

Na verdade, quatro nomes foram discutidos e todos eles estão sendo sondados, com mais ou menos profundidade.

A prioridade nesse momento é Ronaldinho Gaúcho, que está na reserva no Milan. A sua contratação, de longe a mais difícil entre os nomes que estão sendo estudados, agregaria muito as marcas São Paulo e BMG.

A diretoria tricolor obviamente não confirma esse interesse, mas o jogador é o preferido para ocupar a camisa 10 que já foi de Pedro Rocha e Raí. Posso garantir que as conversas nesse sentido estão avançando, lentamente, mas progredindo.

A segunda opção, aliás nosso blog foi o primeiro a alertar para essa possibilidade, é o meia Alex, com passagens vitoriosas pelos gnomos verdes e o Cruzeiro.

Seu contrato com o Fenerbahce da Turquia termina em maio, mas diante do seu histórico no clube, onde é o maior artilheiro estrangeiro de todos os tempos, pode ajudar na sua saída.

Se quiser voltar, Alex pode mesmo acabar vestindo a camisa tricolor. Também garanto que as conversas com o meia já começaram e estão progredindo, até mais rapidamente do que as com Ronaldinho Gaúcho.

Outros dois nomes fazem parte do plano C: Thiago Neves e Vagner. Seus agentes já foram consultados, mas apenas como especulação para uma futura abertura de negociação.

Enfim, ao que tudo indica a diretoria tricolor está empenhada mesmo em trazer um grande nome. Vamos acompanhar as negociações, buscando informações nos corredores do Morumbi, e na medida do possível vamos colocá-las aqui no blog.

Posso até errar, mas acho que agora teremos um grande camisa dez.

Golaço de letra faz Lucas Gaúcho sonhar com dias melhores no Tricolor

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Depois do meia Lucas e dos volantes Zé Vítor e Casemiro, no último domingo foi a vez do atacante Lucas Gaúcho se apresentar aos torcedores do Tricolor. Artilheiro da última Copa São Paulo de Juniores, ele foi levado ao time profissional pelo ex-técnico Ricardo Gomes. Depois de ter jogado 12 minutos na partida contra o Vitória, realizada na Arena Barueri, o camisa 39 entrou no segundo tempo da partida contra o Vasco, no último domingo e, de letra, marcou o gol que evitou a derrota do time do Morumbi em São Januário. (Reveja ao lado o belo gol do atacante)

- Vou guardar esse jogo para o resto da minha vida. O primeiro gol como profissional não dá para esquecer. Fico mais feliz ainda porque o jogo contra o Vasco estava complicado e pude ajudar a evitar a derrota da equipe. Não foi o resultado que esperávamos, mas ainda nos restam três jogos e vamos brigar até o fim por uma vaga na Taça Libertadores da América – afirmou.

Lucas Gaúcho começou a jogar futebol em 2002, com 12 anos, no desconhecido São José-RS. De lá, foi para as categorias de base do Internacional, onde ficou por quatro temporadas. Sem espaço, voltou para o São José, onde ficou até o final de 2007. No começo do ano seguinte, chamou a atenção dos dirigentes do São Paulo e foi levado para o CT Laudo Natel, em Cotia. Foi campeão sub-17 e artilheiro do campeonato paulista. No início desse ano, repetiu a dose na Copa São Paulo de Juniores. Ele marcou nove gols em sete partidas.

Logo depois disso, chamou a atenção do ex-técnico Ricardo Gomes, que pediu que ele começasse a treinar com os profissionais no CT da Barra Funda. Com Sérgio Baresi, que assumiu a equipe após a eliminação na Taça Libertadores da América, o garoto chegou a ser relacionado para algumas partidas, mas não foi utilizado. A estreia aconteceu no jogo contra o Vitória, realizado no dia 6 de outubro. A segunda chance veio contra o Vasco e o garoto não desperdiçou.

Mas nem tudo são flores na caminhada de Lucas Gaúcho no time profissional. Irritado por não ser utilizado como gostaria, o jogador já cansou de postar reclamações no twitter, o que lhe rendeu uma advertência da comissão técnica e da assessoria de imprensa. O garoto diz que aprendeu a lição.

- Eu sou novo e às vezes falo demais. Falo no twitter porque quero jogar, quero ajudar meus companheiros. A assessoria me deu uns toques, voltei atrás e pedi desculpas. Todo jogador quando não é relacionado fica triste – ressaltou.

Não cheguei até o time profissionao do São Paulo para entregar os pontos"

Lucas Gaúcho espera que o gol marcado em São Januário possa lhe render mais oportunidades na próxima temporada. Com contrato até o final de 2012, ele não pensa em deixar o clube, apesar de saber que a concorrência no ataque, que hoje já é forte, vai aumentar ainda mais na próxima temporada. O setor que tem Ricardo Oliveira, Dagoberto, Fernandão e Lucas Gaúcho, vai ganhar os reforços de Mazola e Henrique, garotos que também foram revelados nas categorias de base e que estão se destacando no Campeonato Brasileiro jogando por Guarani e Vitória, respectivamente. Ricardo Oliveira, que só tem contrato até dezembro, poderá continuar por mais seis meses em 2011.

- A briga será mais acirrada, mas eu não vou desistir. Não cheguei até o time profissional do São Paulo para entregar os pontos. Se todos continuarem, vou seguir trabalhando e aprendendo com os mais velhos. O Fernandão e o Ricardo Oliveira me ensinam demais a cada dia. Só posso prometer que sempre vou treinar forte para estar à disposição do treinador. Quando a chance aparecer, sei que posso dar conta do recado – concluiu o atacante.

Carpegiani faz teste final e inova com Renato Silva na lateral esquerda

Depois de não ter gostado do que viu no treino da última sexta-feira, e agora certo de não contará com Richarlyson, suspenso pelo STJD, Paulo César Carpegiani fez o último teste no time do São Paulo neste sábado pela manhã, no CT da Barra Funda. E sob uma chuva insistente, o comandante surpreendeu com a possível escalação para o duelo deste domingo, às 17h, contra o Corinthians, no Morumbi, pelo Brasileiro.

O técnico optou mesmo por colocar Renato Silva improvisado na lateral. Mas não pelo lado direito, como era esperado, e sim pelo lado esquerdo, no local que era ocupado por Richarlyson. Com isso, ele manteve Jean pela direita e escalou Casemiro no meio, na vaga deixada por Carlinhos Paraíba, que também cumpre suspensão. A ausência do jogador, aliás, foi o fato mais lamentado pelo técnico na entrevista coletiva da última sexta.

Durante a atividade, o treinador trabalhou bastante o posicionamento da equipe na nova formação e cuidou do preenchimento dos espaços no campo. A grande preocupação de Carpegiani é fazer com que o time marque de forma compacta, sem dar muita liberdade para o Timão.

A chuva ficou ainda mais forte na parte final do treino, mas Carpegiani não deixou de dar instruções aos jogadores no meio do campo. O presidente Juvenal Juvêncio acompanhou toda a atividade sentado no banco de reservas.

Gol de quarta coloca Ceni na lista dos 20 maiores artilheiros tricolores


Rogério Ceni já tem 20 anos de carreira no São Paulo, mas ainda consegue bater recordes. Com o gol de pênalti marcado na partida de quarta-feira, contra o Cruzeiro, em Uberlândia, o goleiro entrou para um grupo seleto, que conta com nomes como Careca, Leônidas da Silva, Serginho Chulapa, França e Luís Fabiano: o camisa 1 colocou seu nome na lista dos 20 maiores artilheiros do clube do Morumbi. Ceni marcou o seu 92º gol na carreira. São 51 de falta e 41 de pênalti. (Veja ao lado o gol marcado contra o Cruzeiro, na última quarta).

- É uma marca excepcional. Fico muito feliz por saber disso. É um motivo de muito orgulho para mim. Fico feliz com mais esta marca na minha carreira. Com tantos atacantes de qualidade que já passaram pelo São Paulo e eu estar entre os 20, realmente é motivo de muito orgulho mesmo – afirmou o camisa 1, em entrevista ao site oficial do clube do Morumbi.

CONFIRA ABAIXO A LISTA DOS MAIORES ARTILHEIROS DA HISTÓRIA DO TRICOLOR


POSIÇÃO NOME PERÍODO EM QUE JOGOU PELO CLUBE NÚMERO DE JOGOS DISPUTADOS GOLS MARCADOS
1º) Serginho Chulapa 1973 - 1982 399 242
2º) Gino Orlando 1953 - 1962 452 238
3º) Teixeirinha 1939 - 1956 522 187
4º) França 1996 - 2002 327 182
5º) Luizinho 1930 - 1935 / 1942 - 1947 263 175
6º) Muller 1984 - 1987/ 1991 - 1994 e 1996 386 161
7º) Leônidas da Silva 1942 - 1951 211 141
8º) Maurinho 1952 - 1959 348 136
9º) Raí 1987 - 1993 / 1998 - 2000 395 126
10º) Prado 1961 - 1967 242 121
11º) Pedro Rocha 1970 -1977 393 121
12º) Luís Fabiano 2001 - 2004 160 118
13º) Careca 1983 - 1987 190 115
14º) Dino Sani 1954 - 1961 325 111
15º) Remo 1940 - 1951 347 107
16º) Canhoteiro 1954 - 1963 408 107
17º) Friedenreich 1930 - 1935 127 106
18º) Renato 1980 - 1984 298 100
19º) Dodô 1995 - 1999 169 93
20º) Rogério Ceni 1990 - atualmente 938 92
20º) Babá 1966 - 1970 212 92

O início da artilharia do jogador ocorreu no dia 15 de fevereiro de 1997, quando o camisa 1 marcou, de falta, um dos gols da vitória sobre o União São João por 2 a 0, em partida realizada no estádio Hermínio Ometto, pelo Campeonato Paulista. Sua melhor temporada aconteceu em 2005, quando o Tricolor conquistou os títulos do Paulista, da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes da Fifa. Naquele ano, ele marcou 21 gols.

A expectativa de todos no Morumbi é que, até o final do seu contrato, que será em dezembro de 2012, o goleiro chegue ao número de 100 gols na carreira.

Suspenso por dois jogos, Richarlyson está fora do clássico contra o Timão

O que o técnico Paulo César Carpegiani temia aconteceu e o volante Richarlyson está fora do clássico contra o Corinthians. Na tarde desta sexta-feira, o camisa 20 do São Paulo foi julgado por sua expulsão no clássico contra o Santos, realizado no dia 17 de outubro, e pegou dois jogos de suspensão. Como ele já cumpriu a automática, ficará fora da partida que será realizada no próximo domingo, no estádio do Morumbi. Seu retorno acontecerá no dia 13, contra o Vasco, em São Januário. (Reveja ao lado o lance da expulsão do camisa 20 são-paulino)

Richarlyson recebeu o cartão vermelho das mãos de Sandro Meira Ricci por ter cometido uma falta violenta sobre o santista Zé Eduardo. Denunciado no artigo 254 (praticar jogada violenta), ele poderia até pegar seis jogos de gancho. Mas o advogado do Tricolor, Roberto Armelin, trabalhou bem e conseguiu diminuir o prejuízo do atleta.

Com isso, o treinador ficará sem o seu lado esquerdo defensivo no duelo contra o time de Parque São Jorge. Isso porque Carlinhos Paraíba, que virou intocável no meio-campo, levou o terceiro cartão amarelo e terá de cumprir suspensão automática. O técnico terá que optar por Diogo ou Carleto na lateral esquerda. E precisará preencher a vaga de Carlinhos no meio. Ele pode deslocar Jean para a posição e improvisar Renato Silva na lateral direita, ou até mesmo Ilsinho.

O técnico acenou também com a possibilidade de escalar três zagueiros. Neste caso, Renato Silva entraria na zaga e Jean seguiria na lateral. No meio, Casemiro ou até mesmo Cleber Santana podem aparecer. O que Carpegiani tem certeza é de que não vai mexer nos quatro homens de frente: Lucas, Fernandão, Dagoberto e Ricardo Oliveira.

Lucas ignora as pancadas: 'Quanto mais me batem, mais vou para cima'

Ele tem apenas 18 anos, mas já se tornou intocável no time do São Paulo. Na vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, na última quarta-feira, o garoto Lucas fez a diferença. Além do golaço marcado no início do segundo tempo, o camisa 37 fez belas jogadas e, em alguns momentos, só foi parado na base da violência. Em um desses lances, recebeu uma entrada muito forte do meia adversário Gilberto, que poderia até ter sido expulso. Mesmo assim, o garoto não se intimida. E manda um recado aos seus marcadores.

- Eu não tenho medo de nada. Quanto mais me caçam, mais eu vou para cima. Estou muito feliz porque fiz um gol e pude ajudar a minha equipe. Foi o meu melhor jogo pelo São Paulo. Agora quero dar sequência no clássico contra o Corinthians. Precisamos da vitória e vamos com tudo. O Corinthians que se cuide. Eu estou muito feliz porque ainda tenho muito a mostrar – afirmou o meia-atacante, esbanjando personalidade.


Lucas contou como foi o seu gol, o terceiro marcado desde que foi promovido ao time profissional do Tricolor. (Reveja o gol ao lado)

- Foi uma jogada típica minha. Ameacei tocar para o Jean na direita, mas cortei para dentro e passou por dois marcadores. Fui para dentro, toquei para o Dagoberto, recebi na frente e fiquei cara a cara com o Fábio. Como ele fechou muito bem o canto, minha única alternativa era tentar dar o drible. Foi o que eu fiz. Foi um gol muito bonito e que abriu caminho para uma vitória muito importante – ressaltou o meio-campista do time do Morumbi..

 ''Enquanto esteve em campo, o Lucas foi um fator de desequilíbrio"Paulo César Carpegiani''

Lucas está com o moral altíssimo com o técnico Paulo César Carpegiani. O treinador não tem dúvidas de que o garoto é o diferencial da equipe que, nas últimas seis rodadas, venceu cinco jogos e voltou a brigar por uma vaga na Taça Libertadores da América de 2011.

- Desde o princípio até quando ele saiu, o Lucas fez a diferença. No primeiro tempo, foi o grande destaque. No segundo, fez uma grande jogada e marcou um belo gol. Só que depois ele afrouxou um pouco, pensou que era atacante e parou de fazer a composição defensiva. Mas ele está de parabéns. Enquanto esteve em campo, foi um fator de desequilíbrio – elogiou o comandante.

Alex Silva vibra: 'Este é o São Paulo que todo mundo gosta de ver'


O São Paulo conseguiu uma vitória importante sobre o Cruzeiro por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, em Uberlândia, pelo Brasileiro (assista aos melhores momentos), e segue forte na briga por uma vaga na Libertadores - está em sétimo lugar, com 50 pontos. Alex Silva, um dos melhores jogadores do Tricolor, exaltou a postura da equipe em campo diante de um adversário direto e ressaltou que o time está pronto para encarar o Corinthians neste domingo, no Morumbi.

- Este é o São Paulo que todo mundo gosta de ver. O time teve postura do começo ao fim, todos os jogadores correram e se ajudaram demais. Uma vitória como esta nos enche de motivação para o clássico de domingo - destacou o zagueiro.

Richarlyson também elogiou a forma solidária de jogo aplicada pelo Tricolor. No novo esquema, os atacantes ajudam a fechar espaços, atrapalham o adversário e permitem que o time seja compacto em campo. O volante fez questão de enumerar os méritos dos jogadores de frente.

- No passado eu cobrava uma melhor participação dos atacantes, e hoje você vê todos correndo, ajudando muito a defesa. Com isso o time fica mais compacto, cresce e vai pra cima - acrescentou o jogador são-paulino.

Ceni confessa que até ele não viu pênalti em Oliveira: 'Fiquei surpreso'

O lance que decretou a vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, na noite desta quarta-feira, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, foi muito discutido. O árbitro Nielson Nogueira Dias apontou pênalti em disputa de bola de Ricardo Oliveira e Léo fora da área. Questionado, o goleiro Rogério Ceni, que cobrou a infração e abriu 2 a 0, admitiu que ele mesmo não esperava a marcação.

- Vou falar que, de onde eu estava, achei que tivesse sido fora da área. Estou certo? É, erros acontecem, assim como o juiz poderia ter expulsado o Gilberto, que não é violento, pela entrada dura que deu no Lucas no primeiro tempo. Fiquei surpreso com o pênalti, mas ele (Nielson Nogueira) estava contra a linha, sua visão poderia não ser tão boa - comentou o camisa 1, que marcou seu 92º gol na carreira, o terceiro neste Brasileirão.

O Tricolor, agora, tem 50 pontos e segue vivo na corrida por uma vaga na Libertadores, a quatro do Botafogo, por exemplo. Mas Ceni lamentou a rodada desfavorável para o clube.

- Os resultados não foram bons para a gente, o Botafogo ganhou, o Grêmio também... Mas vamos lá, vamos para a briga e ver o que é possível fazer. Estamos bem e já vamos pensar nesses pontos contra o Corinthians.

Richarlyson confirma conversas com Palmeiras, Botafogo e Fluminense

Richarlyson é um dos jogadores mais antigos do elenco do São Paulo. Contratado em 2005 junto ao Santo André, o camisa 20 disputou contra o Cruzeiro, na última quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, a sua partida de número 242 pela equipe do Morumbi. E, com o contrato perto do final, o jogador já se prepara para a possibilidade de respirar novos ares.

O meio-campista deixa claro que a prioridade é do São Paulo. Mas ele confirmou ao GLOBOESPORTE.COM que já sabe que Palmeiras, Botafogo e Fluminense estão interessados no seu futebol para a próxima temporada.

Sobre o Palmeiras, Richarlyson disse que o técnico Luiz Felipe Scolari conversou com o seu empresário, Júlio Fressato.

- Um dia antes de o Palmeiras enfrentar o Atlético-MG pela Copa Sul-Americana, eu fui almoçar em um restaurante onde estava a equipe. E o Felipão, sabendo que o meu contrato está para acabar, chamou o meu empresário para conversar e perguntou se eu teria interesse de jogar no Palmeiras. O Palmeiras é um grande clube. Eu sempre fui muito ético. Apesar da prioridade ser do São Paulo para renovar o contrato, também já conversei com Fluminense e Botafogo. Fico feliz porque mostra que meu trabalho está sendo bem feito – comemorou o jogador.

A diretoria do São Paulo não tem pressa para cuidar do assunto.

- Agora estamos na reta final de uma competição. Na primeira semana de dezembro, vamos conversar com a comissão técnica e fazer uma completa análise do nosso elenco. E nesse levantamento, está incluído o caso do Richarlyson. Mas acho difícil o São Paulo perder um jogador para um time do futebol brasileiro – ressaltou o diretor de futebol do clube do Morumbi, João Paulo de Jesus Lopes.

Mantendo tabu contra o Cruzeiro, São Paulo vence em Uberlândia por 2 a 0


O equilíbrio aconteceu no campo e nas arquibancadas do Parque do Sabiá, mas apenas no primeiro tempo. Na etapa final, o São Paulo não tomou conhecimento por atuar fora de casa, bateu o Cruzeiro por 2 a 0, gols de Lucas e Rogério Ceni, e segue firma na luta pelo G-4, com 50 pontos, quatro atrás do quarto colocado Botafogo. Já a derrota fez com que a Raposa caísse uma posição na tabela, e agora está em terceiro lugar. Apesar de continuarem na briga pelo título, já que estão atrás do Fluminense por apenas um ponto, os mineiros viram o Corinthians igualar a pontuação celeste e tomar a vice-liderança no saldo de gols.

O São Paulo mostrou ser a pedra no sapato do Cruzeiro na temporada, uma vez que foi o algoz do time mineiro nas quartas de final da Libertadores no primeiro semestre. Na próxima rodada a Raposa pega o Vitória, na Bahia, às 17h (de Brasília). No mesmo dia e horário o Tricolor tem o clássico contra o Corinthians, no Morumbi.

Igualdade no placar e nas ações ofensivas


O equilíbrio entre as equipes começou nas arquibancadas. Apesar de jogar em Minas Gerais, os são-paulinos igualaram as forças e coloriram de vermelho, preto e branco metade do Parque do Sabiá. Os cruzeirenses respondiam do outro lado. Com balões azuis e brancos, a torcida da Raposa ficou ainda mais animada ao ouvir nos alto-falantes do estádio o empate do Fluminense com o Inter. Os celestes vislumbravam a chance de retornar à ponta do campeonato.

O duelo entre Rogério Ceni e Fábio foi revivido logo aos sete minutos. Apesar de o goleiro são-paulino já ter marcado cinco gols na carreira no camisa 1 celeste, desta vez a falta na entrada da área parou na barreira.

O São Paulo buscava os contra-ataques, apesar de atuar com Fernandão, Lucas, Dagoberto e Ricardo Oliveira. E chegava com perigo, apesar de pecar no passe final. Já o Cruzeiro tentava buscar espaços na defesa são-paulina. Robert até tentou, aos 18 minutos, mas de letra, colocou para fora. Dois minutos depois o São Paulo deu o troco e Ricardo Oliveira chutou em cima de Edcarlos, após lançamento de Lucas. O equilíbrio era constante.

O placar quase foi modificado aos 30 minutos, mas impedido, o zagueiro Miranda não pôde dar a alegria para os tricolores. O auxiliar Roberto Braatz acertou na marcação, já que o defensor estava à frente da defesa ao cabecear para o gol falta cobrada por Dagoberto.

No primeiro lance em que o Cruzeiro chegou ao ataque no toque de bola, levou perigo ao goleiro Rogério Ceni. Thiago Ribeiro recebeu passe de Gilberto na direita e chutou rasteiro para o arqueiro tricolor fazer a defesa em dois tempos.

Aos 43, Dagoberto quase repete o gol que marcou contra o próprio Cruzeiro na partida de volta das quartas de final da Libertadores. Na ocasião, o atacante encobriu o goleiro Fábio e decretou a eliminação celeste. No Parque do Sabiá, o zagueiro Edcarlos tirou sobre a linha e o feito foi comemorado como um gol pela torcida cruzeirense.

Superioridade tricolor

O empate não favorecia nem a Cruzeiro, que queria a liderança a todo custo, nem a São Paulo, tentando se aproximar do G-4. O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com as duas equipes buscando o ataque.

E foi o São Paulo que abriu o placar, e com categoria. O meia Lucas tabelou com Dagoberto, penetrou na grande área, driblou o goleiro Fábio e tocou para o gol, aos sete minutos.

O gol fez a torcida são-paulina explodir nas arquibancadas. Com gritos de ‘o campeão voltou’, os cruzeirenses sentiram o golpe. Tanto a torcida quanto o time. Com isso, o São Paulo quase ampliou aos 14 minutos. Ricardo Oliveira rolou para Dagoberto na área, mas o zagueiro Léo cortou e salvou o Cruzeiro.

A partir daí foi a vez de Rogério Ceni aparecer mais uma vez. Aos 16, Montillo cobrou falta da entrada da área e o goleiro fez defesa firme. No lance seguinte, Thiago Ribeiro chutou forte e o goleiro espalmou para escanteio. O Cruzeiro também perdeu uma boa chance com Léo. Dessa vez, Rogério Ceni saiu mal e a bola sobrou para o zagueiro, que chutou e Fernandão tirou embaixo da trave.

Ricardo Oliveira passou a puxar os contra-ataques do São Paulo. Em um deles, o atacante são-paulino deixou o zagueiro Léo no chão na ponta esquerda. Em outro lance, Ricardo Oliveira cavou pênalti ao ser derrubado por Edcarlos. O auxiliar até que tentou mostrar ao árbitro que o lance havia sido fora da área, mas o árbitro Nielson Nogueira Dias chamou a responsabilidade para errar sozinho.


E o duelo Fábio x Rogério Ceni teve mais um capítulo, e mais uma vez o goleiro tricolor levou a melhor. Na cobrança da penalidade, aos 35 minutos, Fábio ainda acertou o canto, mas nada pôde fazer e levou o sexto gol de Ceni na carreira. Rogério ainda brilhou ao espalmar uma cabeçada de Henrique. A torcida tricolor passou a gritar olé.

Com a desvantagem e abatido, o Cruzeiro não teve forças para reagir e continua freguês do São Paulo em campeonatos brasileiros. Não vence um duelo desde 2004.

Com dor, Lucas vai a dentista em shopping e tira foto com torcedores

O garoto Lucas, que será a grande novidade do São Paulo para a partida desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, enfrentou um contratempo na tarde desta quarta-feira. Com dor de dente, ele deixou a concentração do Tricolor por volta das 16h e seguiu em companhia do médico José Sanchez a um dentista localizado em um shopping de Uberlândia. O camisa 37 foi medicado e, segundo a assessoria do clube do Morumbi, atuaránormalmente na partida contra o Cruzeiro, que será realizada no Parque do Sabiá e terá início às 21h50m. Antes de entrar no dentista, o jogador atendeu a torcedores que estavam no local.

O meia-atacante já voltou para o hotel e, com os demais atletas, vai descer para jantar às 18h30. Logo depois, acontecerá a preleção do técnico Paulo César Carpegiani. Na sequência, às 20h, a delegação deixará o hotel rumo ao estádio Parque do Sabiá, palco da partida contra o Cruzeiro. Com 47 pontos na tabela, o Tricolor não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória se quiser continuar na briga por uma vaga na Taça Libertadores da América de 2011.

Mais R$ 1 milhão em caixa: Iron Maiden toca no Morumbi em março

Com estimativa de fechar 2010 tendo superávit superior a R$ 12 milhões, o Morumbi já garantiu a arrecadação de pelo menos mais R$ 1 milhão líquido no primeiro semestre de 2011. Depois de lucrar com shows de Metallica, Bon Jovi, Rush, Black Eyed Peas e Paul McCarrney neste ano, o São Paulo abre as portas de seu estádio para o Iron Maiden no dia 26 de março.

O show acontece no dia do clássico contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista. O São Paulo ainda estuda onde vai mandar a partida.

Em 2010, o time já deixou de jogar cinco vezes em sua casa para faturar com shows. Em novembro, o clube abre mão do Morumbi mais uma vez: enfrentará o Fluminense na Arena Barueri no dia 21, data do primeiro dos dois shows de Paul na casa tricolor.

Para cada show realizado no Morumbi, o clube recebe R$ 1 milhão líquido. Para que o Tricolor arrecade valor semelhante em um jogo de futebol, é necessário que o estádio esteja lotado, com 60 mil torcedores.

Metas de Lucas: vaga na Libertadores e prêmio de revelação do Brasileirão

Ele é a grande novidade do São Paulo na partida desta quarta, contra o Cruzeiro. Depois de ter cumprido suspensão na vitória por 2 a 0 contra o Atlético-PR, na última quinta-feira, em Barueri, o meia-atacante Lucas está de volta. Com o status de intocável no esquema do técnico Paulo César Carpegiani, o garoto quer aproveitar as últimas seis rodadas do Campeonato Brasileiro para conquistar dois grandes objetivos: ajudar a colocar a equipe na Taça Libertadores de 2011 e ainda ser eleito a revelação da competição.

- Quem não sonha em ser premiado logo no primeiro ano? É uma meta minha, mas o mais importante é conseguir a vaga na Libertadores. Claro que, se vier o prêmio, será melhor ainda – lembrou o jogador.

Apesar de ter cadeira cativa na equipe, Lucas não se sente intocável. Esbanjando humildade, diz que só entra em campo pensando em ajudar a equipe.

- Sou apenas mais um jogador que ajuda o time a vencer. Não conquistei nada ainda. Tenho que dar meu máximo e minha vida nos jogos, porque sonhamos em nos classificar para a Libertadores. Jogo como esse é ótimo. Estou preparado e quero superar mais esse desafio. Vamos com tudo em busca da vitória. A obrigação de ganhar é nossa. Quem almeja uma vaga na Libertadores, não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória – ressaltou.

Quando entramos com essa formação ofensiva, o adversário fica preocupado"Lucas Apesar do clima desfavorável que a equipe vai encontrar na noite desta quarta-feira, Lucas diz que o Tricolor está preparado para encarar o Cruzeiro e a pressão de sua torcida, que certamente será maioria absoluta no Parque do Sabiá, em Uberlândia.

- A melhor defesa é o ataque. Teremos quatro jogadores bem ofensivos. A diferença em relação ao time que vinha jogando é o que, se o Fernandão não tem tanta velocidade, ele compensa com sua qualidade no jogo aéreo. Tenho certeza de que hoje, quando o São Paulo entra em campo com essa formação, o adversário fica bem mais preocupado – afirmou o garoto.

O camisa 37 sabe que a equipe tem dois jogos importantíssimos na semana. Além do Cruzeiro, no final de semana o rival será o Corinthians, no estádio do Morumbi. Para Lucas, o segredo do sucesso será separar as coisas.

- Temos de pensar apenas no Cruzeiro - concluiu.

Carpegiani relaciona 20 atletas para a partida desta quarta, contra o Cruzeiro

A delegação do São Paulo viajou com 20 jogadores para Uberlândia, onde nesta quarta-feira, às 21h50m, encara o Cruzeiro, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. A principal novidade na lista é a presença do meia-atacante Lucas, que cumpriu suspensão na vitória da última quinta-feira, sobre o Atlético-PR, por 2 a 0, na Arena Barueri.

No total, o técnico Paulo César Carpegiani terá cinco desfalques para essa partida: Fernandinho (edema ósseo na perna direita), Jorge Wagner (processo final de recuperação de uma cirurgia na mão esquerda), Bosco (lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo), Wellington (lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo) e Junior Cesar (lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo). Os três últimos foram operados e só retornarão aos gramados em 2011.

Confira quem são os 20 relacionados para a partida em Salvador:

Goleiros: Rogério Ceni e Denis
Zagueiros: Miranda, Alex Silva, Xandão e Renato Silva
Laterais: Ilsinho e Diogo
Volantes: Jean, Richarlyson, Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Cleber Santana, Casemiro e Zé Vitor
Meias: Lucas e Marlos
Atacantes: Dagoberto, Fernandão e Ricardo Oliveira

Carpegiani testa Cleber Santana no lugar de Carlinhos em treino no CT

Preocupado em manter o equilíbrio da equipe do São Paulo, que terá quatro homens ofensivos na partida desta quarta, contra o Cruzeiro, no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, o técnico Paulo César Carpegiani fez um novo teste na equipe titular no treino realizado na manhã desta terça-feira, no CT da Barra Funda. Ele sacou Carlinhos Paraíba e colocou Cleber Santana ao lado de Rodrigo Souto no meio de campo.

A verdade é que o setor de marcação está tirando o sono do treinador. O São Paulo, desde sua chegada, notabilizou-se pela força ofensiva, mas também pelo desequilíbrio defensivo. Nos cinco jogos sob comando de Carpegiani, a equipe levou oito gols. Na última segunda-feira, logo após comandar o treino com Fernandão, Lucas, Dagoberto e Ricardo Oliveira, ele reuniu os 11 titulares no gramado do CT da Barra Funda e disse que o time estava muito aberto.

- Perguntei ao final do treinamento se dava para jogar assim, saí até um pouco preocupado. Porque não adianta escalar quatro jogadores de características totalmente ofensivas se eles não cumprem funções. Por exemplo, se eu escalasse Dagoberto, Ricardo Oliveira, Washington e Fred. Eu não faria isso. Esses que eu escalo, tenho certeza de que podem nos ajudar. Pelo que a situação exige, espero uma boa produção. Tanto é que, no fim do treinamento, nos reunimos e perguntei se podemos jogar dessa forma. Eles, prontamente, disseram que sim. Me garantiram que podem jogar assim – lembrou o treinador são-paulino.

Caso ganhe uma nova chance, Cleber Santana voltará a figurar entre os titulares após cinco jogos. A última vez que ele começou uma partida foi contra o Avaí, no dia 2 de outubro, em Florianópolis, quando a equipe ainda era comandada por Sérgio Baresi. Na ocasião, a partida terminou empatada por 0 a 0.

O time só será oficialmente anunciado no vestiário do Parque do Sabiá. A tendência é que Carlinhos Paraíba, que vinha atuando como titular, seja mantido ao lado de Rodrigo Souto. Com isso, o time jogaria com: Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Lucas e Fernandão; Dagoberto e Ricardo Oliveira.

São Paulo já corre para segurar Ricardo Oliveira no elenco em 2011

Já de olho na formação do time para 2011, a diretoria do São Paulo já procurou os dirigentes do Al-Jazira, dos Emirados Árabes, para segurar o atacante Ricardo Oliveira no Morumbi. O vínculo do camisa 99, que marcou oito gols em 15 partidas disputadas no Campeonato Brasileiro, se encerra no dia 31 de dezembro. E o São Paulo já sabe que, para manter o jogador, terá de colocar a mão no bolso.

O diretor de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, revelou que o clube tem preferência na possibilidade de segurar o jogador. E não escondeu o otimismo.

- Nós temos uma cláusula de privilégio, mas não de renovação automática. Não existe nada que diga que, se depositarmos um determinador valor, teremos a prorrogação. É necessário negociar para ele ficar. Tivemos uma conversa inicial com os árabes Nunca é fácil. Todos viram o tempo que demorou para a contratação de Fernandão, Ilsinho. Mas estou otimista. Esperamos renovar o empréstimo por um período entre seis meses e um ano, porque de forma definitiva é impossível. Eles pagaram um valor muito alto pelo jogador – ressaltou o dirigente.

Jesus Lopes, inclusive, já conversou com o assunto com o técnico Paulo César Carpegiani, que deixou claro que seria importante para manter Ricardo Oliveira em 2011.

- Tive uma conversa com o Paulo para mostrar que já estamos cuidando desse assunto. Também já falei com o Ricardo para mostrar que o São Paulo fará tudo que for possível para que ele possa continuar - concluiu Lopes.

Ricardo Oliveira tem contrato com o Al-Jazira até 2013. O clube árabe pagou 14 milhões de euros (R$ 35 milhões) para tirá-lo do Betis e por isso só aceitaria emprestar o atleta caso vínculo do atleta também fosse prorrogado. O clube é comandado pelo técnico brasileiro Abel Braga, que já deixou claro que conta com o retorno do centroavante no início da próxima temporada.

Rodrigo Souto confia em bom retrospecto contra o Cruzeiro

A situação é diferente, mas o retrospecto continua: embora o Cruzeiro siga na vice-liderança do Brasileirão, o São Paulo tem a melhor marca, sem perder do rival mineiro no campeonato há 12 partidas. A última derrota para a Raposa no Nacional foi em 2004, por 2 a 1, no Mineirão. Desde então, foram sete vitórias dos paulistas e cinco empates.

Depois de vencer o Atlético-PR na última quinta-feira, na Arena Barueri, o Tricolor reencontra em Uberlândia o adversário direto por uma das vagas na Libertadores de 2011. No primeiro turno deste ano, os times ficaram no empate em 2 a 2 no Morumbi.

Além disso, os clubes já se encontraram em Minas neste ano, pela Libertadores, quando o Tricolor venceu por 2 a 0, com gols de Dagoberto e Hernanes. Apesar de ser uma situação diferente, Rodrigo Souto espera que o time possa repetir o bom resultado.

- Pode servir como exemplo pelo que a equipe fez e mostrou. Mas é uma competição diferente. Podemos tirar proveito da maneira que o time se comportou – disse.

Alex Silva exalta entrosamento com Miranda: ‘Nos entendemos no olhar’

Depois de um bom desempenho diante do Atlético-PR, o zagueiro Miranda voltou a acreditar na defesa do São Paulo: - A boa fase voltou, afirmou o jogador. Com um esquema mais ofensivo montado pelo técnico Paulo César Carpegiani, sobre para a zaga a maior responsabilidade de proteger a meta tricolor.


- É um entrosamento que vem desde 2007. O Miranda é um cara que eu confio bastante no lado esquerdo. Um entrosamento perfeito. Só não somos irmãos, pois não nascemos da mesma mãe. A gente se entende no olhar. E, juntos, nós vencemos mais do que perdemos. Espero que possa continuar assim – disse Alex Silva.


Para completar, na última quinta-feira, contra o Furacão, Miranda marcou um gol na vitória por 2 a 1, na Arena Barueri, o nono do zagueiro pelo Tricolor. Sem problema de lesão ou suspensão, a dupla está disponível para encarar o Cruzeiro na próxima quarta-feira, em Uberlândia.


- A gente tinha uma sequência de vitórias, mas foi interrompida. Retomamos contra o Atlético-PR. Agora temos outra pedreira diante do Cruzeiro, que não será fácil. Estão brigando por títulos. Mas é diante de equipe grande que o São Paulo cresce em campo – disse Miranda.

Sem Richarlyson, Diogo tenta agarrar a chance: 'Chegou a minha hora'

Com a suspensão de Richarlyson, expulso no clássico contra o Santos, o São Paulo terá um lateral-esquerdo de ofício em campo neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Ceará, no Castelão, pelo Brasileiro: Diogo. O jovem espera aproveitar a chance para provar ao técnico Paulo César Carpegiani que pode ser o dono da posição permanentemente.

- Chegou a minha hora. Venho trabalhando forte, tentando buscar meu espaço e minha hora está aí. Independentemente da situação do Richarlyson, o Carpegiani vem notando o meu trabalho, isso é o mais importante, vou tentar agarrar esta oportunidade - ressaltou Diogo.

- Quando eu entro em campo priorizo a marcação para depois jogar. O Carpegiani pede isso bastante, para só descer nas horas certas.

Em janeiro, Diogo entrou com uma ação na Justiça do Trabalho para tentar se livrar do contrato com o São Paulo. Ele só entrou em acordo com o clube no fim de março. Apesar de admitir que o tempo longe trouxe prejuízos pelo menos na parte física, Diogo prefere não falar sobre o arrependimento de ter se desentendido com o clube.

- Dei uma sumida, mas isso é passado. Atrapalhou um pouco o meu ritmo de jogo, que hoje não é 100%, mas aguento 90 minutos e vou dar meu máximo em campo. Como lá em Fortaleza é quente para caramba, tenho que me cuidar - acrescentou o lateral.

Médico confirma: Dagoberto está mesmo fora do jogo contra o Ceará

Afastado do time do São Paulo na última sexta-feira, por causa de um remédio para dor de cabeça, Dagoberto está mesmo fora do jogo contra o Ceará, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Castelão, pelo Brasileiro. O atacante se medicou na última terça, por conta de um quadro de gripe, e o medicamento continha substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). Como o prazo médio de eliminação do componente pelo corpo é de cerca de cinco dias, o departamento médico preferiu não arriscar a escalação do jogador, que ficará fora deste duelo em Fortaleza.

- Ele está fora mesmo, por precaução. Até procuramos laboratórios que fizessem o exame, mas o prazo não era suficiente. Como é algo bem simples, um remédio para dor de cabeça, basta esta medida. Colocar o atleta em campo poderia trazer um problema desnecessário para ele e para o clube, que estaria sujeito até a multas e perdas de pontos - explicou o médico tricolor, José Sanchez, na manhã deste sábado, no CT da Barra Funda.

Enquanto o técnico Paulo César Carpegiani trabalhou posicionamento de meio e ataque com o grupo que viaja para Fortaleza, Dagoberto bateu bola com Samuel, Carleto, Ilsinho e Bruno Uvini em outro canto do gramado. O camisa 25, no entanto, não terá problemas para enfrentar o Atlético-PR, na próxima quinta-feira, na Arena Barueri, pois a substância já terá sido eliminada pelo seu corpo.

Ricardo Oliveira não aceita perder pontos: 'Ainda estamos no prejuízo'

A oito jogos do fim do Brasileiro, o São Paulo está com 44 pontos, na nona posição, e a dois pontos do Atlético-PR, último time na zona de classificação da Libertadores. Como ainda enfrenta equipes que estão acima na tabela (Atlético-PR, Cruzeiro, Corinthians e Fluminense), tem chances de subir rapidamente e beliscar uma vaga na competição continental no ano que vem. Mas antes tem que passar pelo Ceará neste domingo, às 16h (de Brasília, 15h local), no Castelão. Para Ricardo Oliveira, esta é mais uma das "finais" que o time paulista terá que enfrentar para sair feliz do Brasileirão.

- Não penso em perder nenhum ponto. Independentemente de jogar contra Corinthians, Fluminense e Cruzeiro. Já perdemos muitos pontos, recuperamos alguns, mas ainda estamos no prejuízo e precisamos continuar somando. Não vamos mudar o nosso foco, que é jogo após jogo. Não dá para comemorar ou lamentar o que aconteceu. O que foi positivo podemos aplicar. Contra o Ceará será uma nova final. É isso que está fazendo o nosso time jogar como está jogando, mostrando um bom futebol, com uma característica diferente. Todos têm se esforçado muito para ajudar. Os resultados estão aparecendo. Precisamos continuar nessa linha - ressaltou o atacante.

Paulo César Carpegiani vai ao Castelão para buscar a vitória com o São Paulo. Mas ao ser perguntado se o Tricolor tinha obrigação de vencer pelo fato de o adversário estar em uma posição intermediária (em 12º, com 39 pontos), o comandante pregou respeito ao Vozão.

- O Ceará deve pensar o mesmo, que tem obrigação de ganhar. Em um campeonato como esse temos a obrigação de vencer todas as partidas. Sei que conseguir estes três pontos será muito importante para que consigamos entrar na briga do campeonato - explicou Carpegiani

Em longo treino tático, Carpegiani dá atenção à nova formação defensiva

Sem poder contar com Jean, Alex Silva e Richarlyson, todos suspensos, o técnico Paulo César Carpegiani não esconde a preocupação com a defesa do São Paulo para a partida do próximo domingo, contra o Ceará, que será disputada no Castelão, em Fortaleza. O treinador comandou um treino tático na manhã desta quinta-feira, no CT da Barra Funda, e deu atenção total ao setor que, no final de semana, terá Renato Silva, Xandão e Diogo como novidades.

Antes de começar o treino, Carpegiani distribui coletes, o que revelou que Carlinhos Paraíba ganhou a disputa com Casemiro por uma vaga no meio-campo. O treinador dividiu o time titular em duas partes. Enquanto Rodrigo Souto, Carlinhos, Lucas, Dagoberto, Ricardo Oliveira e Fernandinho ficaram tocando bola em um lado do gramado, o treinador foi para o outro com Renato Silva, Xandão, Miranda e Diogo.

Primeiro, ele trabalhou o posicionamento da nova defesa com a bola rolando. O time reserva, com Zé Vitor, Marlos, Ilsinho, Fernandão, Cleber Santana e Carleto atacava pelos dois lados e sempre com bola rasteira. Como normalmente faz, a cada lance, o treinador parava o treino e gesticulava muito para os seus jogadores. Foram exatos 30 minutos de instruções.

Na sequência, todo o campo voltou a ser utilizado e parecia que seria realizado um coletivo. Mas o trabalho tático continuou. Desta vez no ataque, Carpegiani trabalhou a movimentação dos seus homens de frente. Diferente do que aconteceu no clássico contra o Santos, Lucas ganhou um pouco mais de liberdade na hora da recomposição, já que Renato Silva terá uma função defensiva, ao contrário de Jean, que também apoiava o ataque.

Logo depois, o treinador fez um novo trabalho de posicionamento defensivo, só que com a bola aérea e sempre com Carleto cobrando escanteio pelo lado direito. O time titular se defendia na área com Renato Silva, Xandão, Miranda, Diogo, Rodrigo Souto e Ricardo Oliveira. Quando Rogério Ceni conseguia fazer a defesa, ele acionava rapidamente o contra-ataque, com Lucas aberto pela direita, Dagoberto pelo meio e Fernandinho na esquerda.

À tarde, será realizado um novo treino no CT da Barra Funda. Se nenhum problema de última hora acontecer, o Tricolor buscará sua quarta vitória no Campeonato Brasileiro com Rogério Ceni; Renato Silva, Xandão, Miranda e Diogo; Rodrigo Souto e Carlinhos Paraiba; Lucas, Dagoberto e Fernandinho; Ricardo Oliveira

Juvenal enche a bola de Carpegiani: 'A equipe voltou a jogar com alegria'

Foram apenas três jogos, mas o trabalho de Paulo César Carpegiani só ganha elogios. Unanimidade entre os jogadores, o comandante também foi elogiado pelo presidente Juvenal Juvêncio. Segundo o dirigente, o São Paulo está recuperando o seu futebol habitual, ofensivo, com toque de bola envolvente.

- Claro que eu não poderia dizer diferente, até porque tem vitórias. Mas estou gostando bastante da disciplina, da rigidez do trabalho, da seriedade, do jogo fronteiriço. Esse deve ser o jogo do São Paulo. O time voltou a jogar com alegria, com emoção. Não é mais aquele jogo fechado, retrancado. Realmente estou gostando bastante – afirmou Juvenal.

Para o presidente do São Paulo, Carpegiani poderá repetir a trajetória de sucesso de Muricy Ramalho que permaneceu no clube por três anos e meio e conquistou os títulos brasileiros de 2006, 2007 e 2008.

- Contratar técnicos no futebol brasileiro não é uma coisa fácil. Temos treinadores com muito nome, grandes salários e muitos defeitos. Não é simplesmente contratar. Trouxemos o Ricardo Gomes e, quando ele saiu, colocamos o rapaz da base (Sérgio Baresi interinamente). Espero que ele (Carpegiani) seja uma realidade e que possamos ter um longo caminho ao seu lado, assim como foi com o Muricy – ressaltou o dirigente.

Apesar do sucesso de Carpegiani, Juvenal não se arrepende de ter colocado Sérgio Baresi no comando da equipe por 14 jogos no Campeonato Brasileiro.

- A imprensa não gostou, a torcida não gostou e os resultados não foram auspiciosos. Mas valeu a iniciativa. Isso trouxe um oxigênio novo e um recado para o pessoal da Barra Funda, que deve prestar mais atenção com o que é feito em Cotia. Olhem para a base porque veio até o técnico. Em 2011, isso vai aumentar, quero que o São Paulo tenha condições de formar um time criado em casa. É difícil e, no início, pode trazer prejuízo. Mas é o que acho certo para ter uma administração equilibrada. O futebol vai quebrar. Eu sei quanto estão pagando de salário para alguns jogadores que foram recentemente repatriados. É proibitivo – concluiu.

Zagueiro Alex Silva mostra nostalgia por voltar ao CT de Cotia

O grupo principal do São Paulou treinou nesta terça-feira no CT de Cotia, que habitualmente abriga as categorias de base do clube. Quem viveu momentos de nostalgia antes e depois da atividade foi o zagueiro Alex Silva. Em 2006, quando chegou ao clube para disputar a Copa São Paulo, o jogador passou 20 dias no CT se preparando para a competição.

- A gente fica muito feliz por retornar aqui, pois foi onde tudo começou. É a minha história. Tem muita coisa diferente, mas é legal você relembrar. Passa um filme na cabeça. Não imaginava ter todo este sucesso no São Paulo e ter vestido a camisa da Seleção também - explicou Alex, que foi tricampeão brasileiro pelo São Paulo.

Pirulito, como é apelidado o zagueiro, lembra que, apesar do grande sucesso no time de cima, sua primeira experiência no São Paulo não foi das melhores. O time de juniores não foi campeão da Copinha.

- Quando recebi a notícia que viria para o São Paulo, eu fiquei muito feliz. Ainda era garoto e foi um sonho realizado. Não fizemos uma boa Copa São Paulo, mas aprendi muito no tempo em que eu fiquei aqui em Cotia. É um dos melhores CTs do Brasil - concluiu Alex, que já fez 117 partidas pelo time principal do São Paulo.

Carpegiani: 'Vamos esquecer o G-4'


Na última segunda-feira, a Conmebol devolveu uma vaga na Libertadores ao Brasil, permitindo assim que o G-3 do Brasileirão voltasse a ser G-4. No entanto, se um brasileiro for campeão da Copa Sul-Americana, o G-4 desaparece novamente. Para Paulo César Carpegiani, técnico do São Paulo, nada mudou. Ele não vai considerar a alteração, mesmo que ela signifique que o Tricolor está atualmente a dois pontos do time que está na zona da competição continental.

- É o famoso condicional da palavra 'se'. Não gosto disso. No meu entendimento isso tira o estímulo, os times relaxam um pouco achando que agora há mais uma vaga. O 'se' não nos serve. Não quero que o São Paulo esteja nesta condição. Vamos esquecer o G-4, que chega em uma hora ruim, e focar nas nossas metas, que serão reveladas na hora certa - explicou o treinador.

Carpegiani aproveitou a terça-feira para levar o elenco profissional para treinar em Cotia, no Centro de Treinamento destinado à base tricolor. Os jogadores trabalharam em um dos 11 campos e depois almoçaram no refeitório do local. No fim, foram cercados pelos jovens das categorias inferiores para pedidos de fotos e autógrafos. O comandante acenou com a possibilidade de comandar mais treinos no grande complexo esportivo.

- Treinar aqui não vai representar aproximação, e sim obrigação, pois o CT de Cotia faz parte do São Paulo, é tudo uma coisa só. Quero interligar os trabalhos de Cotia com os do profissional. Afinal, os jogadores nascem aqui.

Carpegiani comemora: 'Resgatamos o orgulho do torcedor são-paulino'

Uma vitória para ficar marcada na história. O triunfo de 4 a 3 sobre o Santos, no último domingo, no Morumbi, dará ainda mais combustível para que o São Paulo brigue com todas as suas forças por uma vaga na Taça Libertadores da América de 2011. Para o técnico Paulo César Carpegiani, o saldo da última partida é muito maior do que os três pontos conquistados na tabela de classificação.

- Resgatamos o orgulho do torcedor são-paulino e o amor próprio do nosso time. A vitória sobre o Santos era fundamental, afinal se tratava de uma equipe que vinha crescendo. Vencemos um dos favoritos, que vinha batendo a todos. Tínhamos de buscar o resultado, a obrigação era nossa – lembrou o treinador.

Carpegiani disse que o placar dilatado da partida não o surpreendeu.

- Fiquei espantado com os dois times. Fiquei pensando que ia ser 10 a 9, 10 a 10, pela qualidade e potencial. Fui atleta, mas fora de campo estava muito preocupado, porque era muita velocidade dos dois lados. Foi preocupante, afinal faz duas semanas que comecei o meu trabalho no São Paulo, enquanto que o Santos, apesar de ter perdido o Ganso, tem um conjunto formado. Foi um jogo para cardíacos – ressaltou o comandante do time do Morumbi.

O treinador diz que o time precisa melhorar muito para poder sonhar com o seu grande objetivo, que é uma vaga na Libertadores do ano que vem.

- Vencemos um dos favoritos, mas ainda precisamos melhorar demais. Agora teremos mais uma semana inteira para trabalhar e já aviso que a ideia é repetir o time que começou a partida – concluiu o treinador.

Expulsão de Richarlyson gera críticas de Carpegiani e Leco


O jogo estava difícil, disputado, com ânimos acirrados, e Richarlyson tratou de deixar tudo mais difícil para o São Paulo ao ser expulso com 13 minutos do segundo tempo. O Tricolor vencia o Santos por 3 a 2 e sofreu o empate pouco depois, aos 26. Menos mal para o volante que nos acréscimos Jean garantiu a vitória para o time do Morumbi. Mesmo assim, o cartão vermelho não vai ficar barato para Ricky.

- Todo jogador que é expulso acaba deixando os outros dez em situação incômoda. Vou ter uma conversa interna com o Richarlyson. Acho que temos que iniciar com 11 e terminar com 11 - criticou o treinador.

O vice de futebol tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, também criticou a atitude de Richarlyson.

- Foi absolutamente inconveniente, não havia necessidade. Se o juiz quisesse expulsar só pela segunda falta, poderia ter feito. O grande prejudicado com isso vai ser ele, que vai perder posição. Não discutimos sobre isso ainda, mas com certeza será repreendido. Uma das coisas que me deixa tranquilo é que o próprio Capergiani faria isso - declarou o dirigente.

No jogo contra o Vitória, Dagoberto viveu situação parecida. Levou o terceiro amarelo e na reapresentação levou uma bronca no atacante na frente de todos. O mesmo deve acontecer com Ricky. E pior: assim como disse Leco, é o próprio jogador quem dá chance a algum reserva se firmar na equipe.

- Isso abre a possibilidade de dar oportunidade a outros. Escalo sempre o que tenho de melhor - disse Carpegiani.

Com metas distintas, Tricolor e Peixe vão ao ataque no Morumbi

Dois times com objetivos diferentes, mas a mesma filosofia: o jogo ofensivo. De um lado, o São Paulo, que, com a chegada de Paulo César Carpegiani, resgatou a sua essência e vai a campo com três atacantes para buscar a vitória e continuar na briga por uma difícil vaga na Taça Libertadores de 2011. Do outro, o Santos, terceiro melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 48 gols (atrás apenas de Corinthians, com 52, e Fluminense, com 49), e que busca o triunfo para definitivamente entrar na briga pelo título brasileiro.

Com esses ingredientes, a expectativa é de um grande clássico neste domingo, às 18h30m, no Morumbi. Para apimentar ainda mais o duelo, um tabu entrará em campo. Em 2010, o time da capital não sabe o que é derrotar o rival da Baixada. Foram quatro jogos e quatro vitórias do Santos, sendo três pelo Campeonato Paulista (2 a 1, 3 a 2 e 3 a 0) e uma pelo Campeonato Brasileiro (1 a 0).

Sandro Meira Ricci (DF) apitará a partida, válida pela 30ª rodada. Ele será auxiliado pelos paulistas Emerson Augusto de Carvalho e Márcio Luiz Augusto. O Sportv transmitirá o clássico para todo o Brasil, menos o estado de São Paulo, que poderá assistir ao duelo pelo PFC. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os detalhes da partida, em Tempo Real.
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São Paulo: animado pelas duas vitórias seguidas e principalmente pela radical mudança de postura, o Tricolor tem um clássico pela frente para mostrar que, definitivamente, pode sonhar com uma vaga na Libertadores em 2011. Se conquistar a vitória e dependendo dos outros resultados, o time, que hoje é décimo, poderá subir até três colocações.

Santos: após três vitórias seguidas sobre concorrentes diretos da parte de cima da tabela (Fluminense, Atlético-PR e Internacional), o Peixe entrou de vez na luta pelo título brasileiro. O time da Baixada tem 48 pontos, seis a menos do que o líder Cruzeiro. Se vencer, pode até pular para a terceira colocação, dependendo do resultado do Corinthians, que enfrenta o Guarani.

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São Paulo: em relação ao time que venceu o Grêmio Prudente, na última rodada, Carpegiani ganhou o reforço de Dagoberto, que cumpriu suspensão. Ele escalou um time altamente ofensivo, com quatro homens de frente: Dagoberto, Ricardo Oliveira, Lucas e Fernandinho. Os dois últimos terão a obrigação de voltar para recompor a marcação no meio-campo. Casemiro, vetado por causa de uma amidaglite, será substituído por Carlinhos Paraíba. Dessa forma, o time será formado por Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba e Lucas; Dagoberto, Ricardo Oliveira e Fernandinho.

Santos: a única mudança na equipe em relação à última partida - vitória por 1 a 0 sobre o Inter, na quarta-feira - é a entrada no lateral-esquerdo Alex Sandro, que substitui o machucado Léo. Com isso, o Santos vai a campo com: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Arouca, Roberto Brum, Danilo e Alan Patrick; Neymar e Zé Eduardo.
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São Paulo: os desfalques são Casemiro, que não treinou durante a semana por causa de uma amidaglite; Xandão, em fase final de recuperação após lesão muscular na coxa esquerda; Jorge Wagner, que se recupera de fratura na mão esquerda; Ilsinho, aprimorando a forma física após se recuperar de lesão no tornozelo; Junior Cesar, que sofreu uma cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo e só volta em 2011; e Bosco, com uma torção no joelho direito.

Santos: o lateral-esquerdo Léo será poupado, por causa de uma leve lesão cervical após uma pancada no pescoço diante do Inter. O meia Madson e o atacante Keirrison já estão liberados pelo departamento médico, mas Martelotte resolveu não levá-los para o clássico, já que ambos estão ainda não estão com o condicionamento físico ideal. O meia Marquinhos e o atacante Marcel, ambos em recuperação de lesão muscular na coxa, seguem fora. Já o goleiro reserva Felipe operou o joelho direito e ficará afastado por seis meses. Rodriguinho, Paulo Henrique Ganso e Bruno Rodrigo, todos machucados, estão fora do time há mais tempo.

header pendurados
São Paulo: Rogério Ceni, Alex Silva, Renato Silva, Samuel, Rodrigo Souto, Jean, Cléber Santana e Lucas.

Santos: Rafael, Durval, Bruno Aguiar, Pará, Maranhão, Léo, Alex Sandro, Roberto Brum, Arouca, Zezinho e Marcel.


header fique de olho 2
São Paulo: animado pelos três gols marcados na vitória sobre o Grêmio Prudente, o atacante Ricardo Oliveira será a referência do ofensivo Tricolor neste domingo. Com seis gols em dez partidas disputadas, ele tem a segunda melhor média do campeonato (0,60 gol por jogo), atrás apenas de Jonas, artilheiro do Nacional.

Santos: fazendo menos firulas em campo, o atacante Neymar está voltando a apresentar um bom futebol e tem sido mais eficiente e decisivo para o Peixe. Na última quarta-feira, em um vacilo defensivo do adversário, marcou o gol na vitória sobre o Internacional, por 1 a 0.

header o que eles disseram
Paulo César Carpegiani (técnico do São Paulo): "Prefiro ser agudo, porque precisamos vencer o jogo. Podemos fazer frente ao time do Santos, sem nenhum receio. Estou otimista, acho que vamos vencer o jogo, mas será difícil. Respeito o adversário, é um time veloz, criativo e dinâmico, e estou otimista com a nossa evolução. Se eles (jogadores) não tivessem assimilado o que pedi, não escalaria"

Marcelo Martelotte (técnico do Santos): "O Santos vai mudar o mínimo possível as suas características dos últimos jogos. Vai ser um bom jogo com essa característica de velocidade na frente.Os dois times têm qualidade e quem tiver mais competência, e aproveitar isso, vai sair com a vitória. O momento do São Paulo também é bom. São dois times que vem de resultados positivos".

header números e curiosidades
* Na história do Campeonato Brasileiro, São Paulo e Santos se enfrentaram 28 vezes na capital paulista. A vantagem é do Tricolor, com 14 vitórias, contra nove do rival. Cinco partidas terminaram empatadas. Vale lembrar que, desses duelos, 25 foram realizados no estádio do Morumbi e três no Pacaembu.

* A maior vitória do São Paulo sobre o Santos foi no Campeonato Brasileiro de 1989: 3 a 0, com gols de Nei, Edivaldo e Flávio. Já o maior triunfo do Peixe ocorreu na edição de 2006: 4 a 0, no estádio do Morumbi, gols de Fabiano (dois), Denis e Rodrigo Tiuí.

* Em duas edições, São Paulo e Santos decidiram vagas para a semifinal do Campeonato Brasileiro. Em 1990, o Tricolor levou a melhor, com uma vitória (1 a 0) e um empate (1 a 1). O troco do Peixe ocorreu em 2002, com duas vitórias (3 a 1 e 2 a 1).

Preocupados com outras competições, Santos e São Paulo se enfrentaram com suas equipes reservas no dia 25 de julho, na Vila Belmiro. O Peixe se preparava para disputar a final da Copa do Brasil, contra o Vitória, enquanto que o Tricolor teria na semana seguinte o Internacional, pela semifinal da Taça Libertadores. Em um jogo de poucas emoções, o Peixe acabou levando a melhor e venceu por 1 a 0, gol contra do zagueiro são-paulino Renato Silva, após cobrança de falta do meia Marquinhos pelo lado direito. (Veja ao lado os melhores momentos da partida do primeiro turno)

De olho em Neymar, Alex Silva diz que Santos é prova de fogo para zaga

O São Paulo perdeu para o Santos quatro vezes este ano, é verdade. Mas está determinado a mudar esta história neste domingo, a partir das 18h30m, no Morumbi, pelo Brasileiro. E para diminuir o ímpeto do Peixe, o mais importante é parar Neymar. Os jogadores disseram que não haverá marcação especial, mas Alex Silva garante que o time estará de olho no garoto. O zagueiro são-paulino elogiou o oponente, famoso por dribles irreverentes e por sofrer faltas demais. E disse que não vê provocação no futebol do atacante santista.

- Não acho o Neymar provocativo, nunca tive problemas com ele, joguei contra ele desde que cheguei, é driblador e geralmente os zagueiros ficam irritados com jogador que tem essa qualidade e facilidade. Ele é um dos destaques do futebol brasileiro. A solução é não dar espaço para ele. Se no caso o Jean estiver diante dele, eu tenho que cobrir o Jean. Temos que manter o Neymar de costas para o gol, pois de frente ele é muito perigoso.

Se a defesa do São Paulo sempre foi um ponto forte da equipe, neste Brasileiro não está tão sólida. O time sofreu até agora 40 gols na competição, bem mais do que os 26 do Cruzeiro, equipe menos vazada. Mas, para Alex Silva, um triunfo diante do Santos e sem sofrer gols seria um grande incentivo para os defensores são-paulinos.

- Verdade, este jogo é uma prova de fogo para nossa defesa, assim como também jogamos contra o Palmeiras e não sofremos gols (o Tricolor venceu por 2 a 0). O Santos tem um ataque de qualidade e em grande fase, e tem o Neymar como destaque. O Paulo trabalhou desde o início todos os aspectos para melhorar nossa defesa - acrescentou o jogador.

Além de ser fundamental para manter o São Paulo vivo na busca por uma vaga na Libertadores, a vitória também significaria a engrenada da equipe, que tem tido dificuldades de vencer mais do que duas partidas seguidas.

- No momento essa vitória é muito importante para nós, o time ainda tem chance da Libertadores. Uma derrota domingo nos complicaria muito. Mas vamos ter a vantagem de enfrentar concorrentes diretos. Vencer o Santos tira um pouco dessa coisa de o São Paulo ganhar duas e perder a terceira. E ganhar clássico é sempre bom, ainda mais contra uma das melhores equipes do Brasileiro.

Pequenas bailarinas, filhas de Ceni visitam treino e brincam no Morumbi

Rogério Ceni com as filhas no treino do São paulo 
Rogério Ceni recebeu a visita mais do que especial das filhas Clara e Beatriz durante o treino desta sexta-feira, no Morumbi. Vestidas de bailarina, as meninas observaram a atividade das cadeiras térreas. Depois foram trazidas pelo papai para o campo. Cumprimentaram o técnico Carpegiani e aproveitaram para brincar com as bolas de futebol espalhadas pelo gramado. Neste domingo, o São Paulo encara o Santos no estádio a partir das 18h30m, pelo Brasileiro (Foto: Site Oficial do São Paulo)
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